Stargirl – resenha da segunda temporada

Salve, salve, seres humanos da terra.
Encerrou esses dias a segunda temporada de Stargirl, a série da CW da heroína da Sociedade da Justiça da América. Eu já resenhei a primeira temporada aqui, então eu já fiz as explicações do que é a série uma breve introdução sobre a personagem. Então vamos logo comentar a segunda temporada, e vai ter spoiler do fim da primeira.

Então vamos lá.

Stargirl – season 2:

Essa segunda temporada tem como vilão o Eclipso. Um deus maligno, que tem o poder de corromper e trazer o mal de seu hospedeiro de todos à sua volta. No final da primeira temporada, depois que os vilões são derrotados, a Cindy Burman (Shiv) encontra o diamante negro que contém a entidade Eclipso.

O cenário da temporada é a seguinte: Courtney, a Stargirl, quer continuar ser heroína, mas não têm mais vilões. Por ficar patrulhando atoa, ela reprova na escola e precisa fazer escola de verão. Enquanto isso, a Cindy está tentando montar um novo tipo de vilões jovens para enfrentar a Stargirl e sua Sociedade da Justiça. Para isso ela vai usar o diamante negro, mas é claro que o Eclipso vai sair do controle e virar o vilão da temporada de fato.

Então a temporada começa como uma rinha de gangue de adolescente, mas lá pela metade o Eclipse se solta e vira o vilão da parada. Ele vai ficar atacando a mente dos personagens para que eles percam a fé em si mesmos, deixando a Courtney cada vez mais isolada. Para citar um exemplo, ele vai fazer a Yolanda Montez (a Pantera) ficar se sentindo ainda mais culpada por ter matado alguém (o Onda Mental na primeira temporada).

Além disso vai ter um drama, porque é possível que eles tenham que matar o hospedeiro do Eclipso para derrotá-lo, Então tem esse drama ético que vai seguir até o fim da temporada.

Novos personagens:

Alguns dos personagens que aparecem mais, e alguns novos (não vou lembrar quem já tinha feito uma pontinhas na primeira temporada): O Shade, que é vilão, mas parece ter um papel de middleman informante nessa temporada. Também aparece o Jakeem Trovoada. Aparece o Jay Garrick, o Flash da terra 2. O Pantera original faz umas participações também. E o Doutor Meia Noite original também aparece mais. Também tem a Jade, filha do Lanterna Verde original.

E tem a molecadinha que faz parte da Sociedade da Injustiça da Cindy. Temos a Artemis, filha do Mestre dos Esportes com a Tigresa. E tem o guri que é filho da Violinista.

No geral essa temporada 2 pode ser divida em duas partes. A primeira é um setup com uma batalha de grupos de heróis com vilões só porque sim. Mas depois vira uma daquelas típicas histórias do Eclipso, com ataques mentais e heróis controlados no final. É brega, mas funciona para trabalhar os personagens.

O que eu achei dessa segunda temporada de Stargirl?

Eu adoro essa série cara! Eu adoro como eles pegam um monte de personagens clássicos (que são um pouco ridículos sim) da era de ouro e usa sem medo de ser feliz. E isso com o coração no lugar certo. Então, olha, é uma série de super heróis fantasiados, é idiota? Pode ser. Mas já que estamos aqui, então vamos contar uma história divertida.

É claro que é uma série para crianças e adolescentes, então as mensagens são aquelas mesmas de sempre: a importância da amizade. Responsabilidade. Consequências dos seus atos. Ser bom, por mais que seja difícil. Essas paradas.

Além disso, as interpretações são legais, os personagens são interessantes e os temas funcionam. Por mais que seja raso, o drama da Yolanda, por exemplo e a questão de “heróis devem matar ou não?”, são temas sérios e a série discute sim.

Uma coisa que eu não esperava era uma boa luta contra o Eclipse. Por mais que no fim das contas a decisão da coisa toda dependa da mente da Stargirl, o último episódio tem uma boa briga usando o Eclipso como vilão físico. A porradaria é boa também.

E tem a porradaria do meio da temporada, que é quase um episódio inteiro de super adolescentes se porrando fortemente.

Tem uns efeitos especiais muito ruins em alguns momentos, mas é série de tv né. Não tem orçamento de um filme. Então a gente nem espera muito. E tem o Shade na série, que é um personagem super maneiro.

A segunda temporada não deixa nada a desejar para nenhum fã de super heróis. Gostei demais.

Sigo recomendando a série e vou continuar assistindo assim que sair.

Então é isso, Stargirl é uma das séries live action que eu mais tenho gostado atualmente. É maravilhoso e good vibes. Assista.
Mas e você, assistiu à primeira temporada? Não viu nada ainda? Ficou com vontade?
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Um abraço.
E tchau.