Esquadrão Trovão (Thunder Force) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de filme, e como eu me odeio, vamos falar de filme de qualidade muito duvidosa. Todos os outros sites estão assistindo e falando dos filmes do Oscar, mas eu não sou todo mundo (como diria minha mãe) e decidi assistir Thunder Force, Esquadrão Trovão. Então vamos lá falar disso aí.

Esquadrão Trovão (Thunder Force) – resenha

Esquadrão Trovão (Thunder Force no original) é uma comédia de super heróis com a Melissa McCarthy (A Chefe, Rainhas do Crime )e a Octavia Spencer (Ma, The Help, A Cabana) fazendo uma super dupla.

O background é bem interessante. Raios cósmicos atingiram a Terra e isso deu super poderes, mas só para pessoas com o gene que dá a tendência para a psicopatia. Então, em resumo, pessoas ganharam poderes, mas todos são vilões.

Flashback:

Nesse mundo, que tem muitos supervilões, mas é normal a maior parte do tempo (vai entender) tem uma garota que perdeu os pais. E os pais eram cientistas que estavam tentando descobrir um jeito de dar poderes para pessoas normais. Essa garota estuda a vida inteira para seguir os passos deles.

Então tem a menina nerd (essa filha dos cientistas), e a menina doidona. Elas ficam amigas muito rápido, mas logo brigam e se separam por anos. Corta para o presente.

Presente:

No presente, as duas amigas não se falam a anos e vai ter um encontro de estudantes, que é um troço horrível que só existe nos Estados Unidos (graças a deus). A Lydia (Melissa McCarthy) chama a Emily (Octavia Spencer) para a festa, mas ela não vai. A Lydia vai atrás. Emily é uma cientista super rica e famosa, mas aceita encontrar ela.

Sem querer, em uma cena de comédia de erros bizarra, Lydia entra em um experimento que seria testado naquele dia. E assim ela começa a ganhar poderes, porque finalmente a Emily conseguiu o esquema de dar poderes.

Então esse é o cenário, Lydia ganha super força porque é doida e caiu no experimento sem querer, enquanto isso Emily fica com o poder de invisibilidade porque é o que sobrou.

Daí vem uma cena de treinamento muito, muito longa. Enquanto isso Lydia fica amiga da filha da Emily, uma super gênio de 15 anos de idade. Agora elas têm poderes, um carrão, uniformes legais e estão prontas para a ação.

Os vilões:

O grande vilão é um cara chamado The King, que é um candidato a prefeito. Ele tem superpoderes, mas ninguém sabe. O negócio é que ele é o “candidato da segurança”, então quanto mais aparecem supervilões fazendo vilanias, mais votos ele ganha. Mas os outros vilões: a Laser e o Caranguejo, trabalham para ele.

Era para a trama ser complexa, porque envolve política, false flags, e eleições. Mas tudo é descoberto muito rápido e fica muito fácil de entender.

Então esse é o cenário do filme. Duas ex-amigas ganham poderes. Elas vão restabelecendo sua amizade enquanto combatem o crime. Tem uma subtrama da mãe série demais que não entende a filha, mas chega a amiga doida legal. E tem um romance bizarro.

O que eu achei de Esquadrão Trovão?

O filme é muito ruim, mas é um pouco divertido. Tem uma ou outra piada que são muito boas, mas a edição não ajuda e tem um monte de partes que não precisavam estar lá. As protagonistas são bem genéricas e Melissa McCarthy é muito overacting o filme todo.

O núcleo dos vilões é bom. Tem uma piada sobre um capanga morto que fica se repetindo e é bem legal. A Laser é doida de um jeito engraçado, mas os diálogos entre o Bateman (The Crab) e o Cannavale (The King!) são engraçados.

Tem uma lutinha bem legal no final. E a trilha sonora é legal também.

No geral o filme é composto de algumas poucas cenas engraçadas no meio de um roteiro raso como um pires. Não é um bom filme, mas dá para assistir sem passar raiva.

Ah sim, tem uma coisa boa. Mesmo antes de ganhar poderes, a Lydia, é alguém que se preocupa em ajudar as pessoas. Ela é doidona, bebe, mas é uma pessoa boa no geral. E isso é bem fácil de mostrar.

E em tempos de VocêSabeQuemCut, é importante ressaltar que heróis devem ser pessoas boas. Tem gente que esquece.

Em resumo, não é ofensivo de ruim, mas não é bom. Não recomendo não. Mas se quiser ver, pode.

Então é isso. Um filme de procedência duvidosa para ser esquecido em breve.
Mas e você, qual seria seu superpoder?
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Uma abraço.
E tchau.