Estranha Forma de Vida, de Pedro Almodovar – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de um filme que está nos cinemas! ÊÊÊÊ. Isso é uma raridade porque fazia um bom tempo que eu não ia nos cinemas. Então vamos nessa com, Estranha Forma de Vida, um curta do Pedro Almodóvar (nunca lembro onde fica esse acento.

Estranha Forma de Vida é um curta (e quem acompanha o site sabe que eu amo curtas) que está passando no cinema só porque é do Alomodóvar que é um diretor fodão. #maiscurtasnoscinemas.

O curta conta a história de 2 cowboys que se reencontram 84 anos 25 anos depois de terem vivido um romance no tempo em que eram pistoleiros de aluguel. Eles eram amigos, se pegaram e se separaram. Agora Silva vive em um rancho, enquanto Jake virou cherife.

Silva atravessa o deserto com uma desculpa esfarrapada e reencontra Jake. Eles conversam cheios de tensão e têm uma noite de juntos. Mas pela manhã eles começam a discutir sobre suas vidas e tal. A treta é que existe um conflito entre os dois. Jake é o xerife e está atrás do homem que matou a sua cunhada. E ele acredita que esse homem é o filho de Silva.

Então esses homens que se amaram (ainda se amam?) se vêem em um conflito que envolve elementos muito complexos: amor, dever, honra, família, promessas e, é claro, armas. Afinal, estamos no velho oeste.

Não vou contar como acaba. Mas o conflito é inevitável.

O filme é um curta (ou média metragem, dependendo da definição que você quiser usar) e só tem 30 minutinhos.

O que eu achei de Estranha Forma de Vida?

Na real a história em si é bem simples. Mas é na simplicidade que a gente consegue notar um trabalho brutalmente bem feito. Nenhuma fala é desperdiçada. Todos os diálogos são muito bons. Os olhares, os closes, o cenário, a trilha, tudo.

É claro que tem a questão de ser um romance homossexual em um tipo de filme que é muito masculinizado. Então é diferentão por esse motivo, mas isso é óbvio, você não precisa da minha opinião para perceber essa questão.

A coisa mais interessante é a construção dos personagens. Em pouco tempo somos apresentados a personagens complexos e realistas. Nenhum deles é muito certo e nenhum dos protagonistas é um vilãozão de western tradicional. Ambos tem seus motivos para seus comportamentos reprováveis.

Além disso, os dois atores: Pedro Pascal e Ethan Hawke; estão super bem no papel. Os dois são fantástico.

E se você quer a ver a bunda do Pedro Pascal, esse é o filme certo para você.

O filme está nos cinemas, mesmo sendo um curta. No cinema que eu assisti, a sessão é o curta com uma entrevista de quase uma hora com o Almodóvar logo em seguida. Então a sessão fica com 1 hora e pouco, 1h20, mais ou menos. Mas o filme mesmo, são os 30 minutos.

Assista. Recomendo demais.

Preciso agradecer a uma grande nova amiga que me convidou para assistir a esse filme. Muito Obrigado.

Então é isso. Filme legal. Cuta no cinema eu aprovo.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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