Fuja – suspense com mãe doida – resenha sem spoiler

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de cineminha e eu trouxe um filme bem interessante para falar. É um filme do finalzinho do ano passado, mas eu só assisti agora quase no meio do ano. Grave erro, porque é um filmão. Então vamos lá falar de Fuja (Run).

Fuja – resenha sem spoilers:

Fuja

Fuja (Run no original) é um filme da Hulu, mas que veio para o Brasil pela Netflix.

O filme conta a história de uma garota, Chloe, e de sua mãe, a Diane. A história começa com a cena do parto, mostrando que o bebezinho nasceu prematuro e teve que ficar na incubadora, com uma saúde muito frágil.

Então temos um salto no tempo para o tempo atual, quando Chloe é uma adolescente crescida. Ela é cadeirante, tem um monte de doenças, mas que vive uma vida bem razoável. Chloe estuda em casa com a mãe e é muito inteligente e capaz. E a casa é toda adaptada, então ela não é uma menina que passa por muitas dificuldades. Inclusive ela está esperando uma carta de aprovação para ir para a faculdade.

Parece spoiler, mas nem é:

O que eu vou falar agora já é uma virada do filme, mas está no trailer, então não considero spoiler. A coisa fica estranha quando sua mãe muda a um dos remédios que ela toma, mas quando a garota vai mexer na sacola de compras, ela vê que o remédio está receitado para a mãe e não para ela. Então a menina Chloe começa a desconfiar que “tem caroço nesse angu” e decide fazer uma investigação sobre o tal remédio.

Fuja

Aí começa a doideira, porque a mãe corta a internet da casa. Então a garota fica presa com a mãe, que ela acha que está tramando alguma coisa, e sem nenhum contato com o mundo exterior. Daí rola um suspensa, vários momentos de tensão, até que a garota consegue identificar qual a história do remédio.

Mas aí a mãe dela prende ela em casa e é daí que vem a Fuga, que dá nome ao filme. Chloe precisa sair por uma janela, ir pelo telhado da casa até outra janela e entrar por ela para poder destrancar uma porta. E depois disso ela precisa descer uma escada. E tudo isso sem ter o movimento das pernas.

Então segue com a Fuga, até que, lá pelo final ela e a mãe precisam acertar as contas, então finalmente a Chloe vai descobrir a história toda. E sim, mesmo eu contando tudo isso, ainda têm algumas viradas no final do roteiro.

E é isso, um suspense de uma filha presa em casa com uma mãe possivelmente louca. Ninguém vai acreditar nela e ela ainda tem problemas de locomoção. O filme é intenso.

Fuja
Essa cena está no trailer

O que eu achei de Fuja?

O filme é bem legal, o clima de tensão constante funciona o tempo todo e as duas atrizes (Kiera Allen e Sarah Paulson) estão excelentes nos seus papéis. Tudo começa muito bem, desanda muito rápido e dá para sentir isso na cara das atrizes.

As cenas de fuga mesmo são agoniantes. E as cenas de desfecho são muito satisfatórias.

Não vou comentar muito mais sobre o plot, porque é uma resenha sem spoilers, mas eu posso dizer que tudo é bem amarradinho e as viradas funcionam perfeitamente bem.

Em resumo, o filme é bom, pode assistir sem medo. Recomendo demais.

Eu acho que a Kiera Allen é uma atriz cadeirante mesmo. Infelizmente ela fez poucos papéis no cinema. O que é uma pena porque é uma baita atriz.

Então é isso, filmaço, tá disponível na Netflix, pode assistir sem medo. Adorei.
Mas e você, já assistiu? Discorda de tudo que eu falei?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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