Kipo e os Animonstros (Netflix) – resenha sem spoiler
Salve, salve, seres humanos e mutos da superfície e do subterrâneo.
Hoje eu quero falar de um desenho que passou baixo no radar, com quase nada de divulgação, mas que me pegou por acaso. Então hoje é dia de falar de Kipo e os Animonstros.
Kipo e os Animonstros (Kipo, and the age of the Wonderbeasts) é uma animação da Dreamworks, distribuído aqui no Brasil pela Netflix.
A série se passa em um futuro pós apocalíptico. Ela conta a história da Kipo, uma humana das tocas que acaba sendo jogada na superfície por acidente. Na superfície ela começa a tentar sobreviver e logo se une a alguns humanos da superfície, Loba e Benson, e alguns mutos amigáveis, Dave e Mandu.
Na superfície, um mundo destruído e abandonado, governado por mutos de todos os tipos (gatos lenhadores, gambás motoqueiros, mega coelhos, sapos mafiosos, cobras roqueiras, beija-flores guerrilheiros, lobos cientistas e um babuíno do mal), Kipo tem que sobreviver e tentar reencontrar a toca.
As coisas já são complicadas por conta do mundo hostil, mas se complicam ainda mais quando Kipo descobre que ela tem algumas ‘características’ especiais. Além disso, um perigoso vilão, Scarlemagne, começa a caçar a Kipo para encontrar a toca.
Então a série é por aí, uma aventura em um mundo muito interessante, com cenas de ação muito maneiras e fortes lições de amizade e companheirismo. É um desenho para criança, então não tem sangue, nem morte, mas a sensação de perigo funciona.
O que eu achei de Kipo e os Animonstros?
Essa série é muito gostosa de assistir! Dos 5 protagonistas, todos são muito interessantes e muito legais. A Loba é meio mala às vezes, mas ela é muito fodona e badass e compensa isso. O Dave é um inseto e tem todo um esquema de ciclo de vida que o deixa um personagem muito interessante. A Mandu é fofa e o Benson é um cara muito maneiro.
A Kipo, tinha tudo para ser uma protagonista irritante, mas de algum jeito ela funciona muito bem nesse mundo cão. Em um mundo onde tudo e todos são hostis, a fé ela tem que todos podem ser amigos é muito legal.
Dos vilões e coadijuvantes, alguns têm ideias são muito interessantes. O Sapo é bem interessante. Os Lenhagatos são muito legais também. O Scarlemagne apareceu pouco (ficou mais para a próxima temporada), mas já mostrou que é sinistro. Todos muito legais.
Tem um monstro feito de tardígrados que é conceitualmente genial. Para quem gosta de dualidades e de ficções como Matrix, o episódio 7 é sensacional. Não vou contar mais para não estragar, mas pode confiar. É muito bom.
O traço é bem legal, a animação é fluida, mas o ponto alto mesmo é a trilha sonora do filme. Muitos raps, muita música eletrônica e umas boas baladinhas de violão. A música está presente em toda a série, e sempre muito bem encaixado. (Ouça a trilha clicando aqui.)
Pontos Fracos:
De ponto fraco, os movimentos das mãos dos personagens quando eles estão tocando alguma coisa é meio ruim. Para um desenho que dá importância para a música isso é um pouquinho ruim. E o Lobos de Newton são uma interpretação muito errada do que são cientistas.
Mas tirando esses detalhes, a série é maravilhosa. Recomendo muito e já estou aguardando a segunda temporada.
Concluindo:
Kipo e o Animonstros tem 10 episódios de 23~25 minutos, por aí.
Uma curiosidade: Eu assisti dublado, mas no original a Kipo é dublada pela Karen Fukuhara, que também dubla a Glimmer em She-Ra e as Princesas do Poder; e faz a Katana em Esquadrão Suicida; e a Mulher em The Boys.
Então é isso. Um desenho do qual eu não esperava nada, mas adorei.
E você, já tinha ouvido falar? Ficou curioso?
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Um abraço.
E tchau.