O Fio Invisível – terror/suspense doideira – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de resenha e eu quero falar de um filme muito, muito doido. Então vamos nessa com O Fio Invisível.

O Fio Invisível:

O Fio Invisível é um latino-americano de 2021 e é um suspense muito maluco com elementos de terror e muita, muita confusão. Eu não sei se eu entendi, mas vou tentar explicar o que acontece no começo sem explicar o que significa, porque como eu disse… sei lá meu irmão.

O filme começa com uma mulher sendo arrastada na grama. Ela não consegue ver o que está puxando ela, mas enquanto isso vemos uma conversa em off, da mulher que está sendo puxada, Amanda, e de um menino chamado Davi. Isso está acontecendo no final do filme e a voz dele diz que ela precisa se lembrar das coisas e dos detalhes e tal. Então começa um flashback de como as coisas aconteceram.

Amanda e sua filhinha, Nina, chegam para morar em uma fazenda/chácara em alguma cidadezinha bem isolada. Logo ela conhece Carola, uma vizinha e seu filho Davi. Elas conversam um pouco, só tem elas por ali, mas logo elas ficam amigas.

Um dia, Amanda e Carola estão conversando, quando a Carola conta a história do Davi. Basicamente ela e o marido pegaram um cavalo de raça emprestado. Quando o cavalo se perde ela sai com o filho para procurar e enquanto ela mexe com o cavalo, o guri mexe numa água podre por ali. O cavalo morre e o o guri pega uma leptospirose violenta doença braba e Carola leva o guri para uma bruxa. E aí que começa a parte fantástica doideira do filme.

Troca Troca:

A Bruxa fala que o guri está com uma doença muito braba, mas que se ela trocar de alma com alguém, ele vai conseguir sobreviver com meia-doença. A mãe aceita e a bruxa faz a parada. O guri se cura, mas ele tem meia alma de alguma coisa ou alguém. Mas quem?

A Carola trata o guri meio mal, meio com medo porque ele pode ser meio demonha ou coisa do tipo. Então o guri se cria meio sozinho e meio sinistro.

Coisas estranhas acontecem. A Carola parece gostar demais da Nina. O Davi fica querendo se aproximar da Amanda, mas ele é meio sinistro e meio esquisitão. Tudo isso com a conversa do Davi com a Amanda rolando de fundo, com idas e voltas para que ela tente lembrar dos detalhes. Parece até uma sessão de hipnose, regressão, ou coisa do tipo (não estou dizendo que é, mas que parece para você ter uma ideia).

Fica um climão até que acontece a reviravolta do final (que eu não vou contar) e revela mais ou menos o que está acontecendo, e o destino de todo mundo que mora nesse lugar. Também explica porque o Davi ficou doente logo no começo do filme.

E aí a coisa toda se conecta, mas não é tão bem explicadinho assim. Dá margem para interpretações.

O que eu achei de O Fio Invisível?

Esse filme é instigante. Ele joga um monte de informação e te deixa tentando conectar as coisas sem muita colher de chá. É um filme para quem está de boa em abraçar a estranheza e a dúvida.

É um filme que não te recompensa tanto, mas é um ótimo filme para se assistir em dois e ficar conversando e tentando entender tudo depois. Felizmente eu assisti em ótima companhia. Então adorei.

Uma curiosidade. Esses dias eu falei aqui de um filme mexicano e que os cenários parecem muito periferias brasileiras e a estética é diferenciada. Esse aqui apesar de ser latino tem uma estética bem padrão hollywood mesmo.

O Fio Invisível está na Netflix e é adaptação de um livro. Recomendo.

Então é isso. Filme interessante. Gostei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.