O Jogo da Imitação – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu vi um filme que eu já deveria ter visto à muito tempo. Então vamos nessa com O Jogo da Imitação.

O Jogo da Imitação é um filme de 2014 e conta a história de Alan Turing, um matemático britânico uma série de coisas. Construir conceitualmente a ideia de computadores que usamos até hoje e, mais importante, ter trabalhado para quebrar a criptografia nazista durante a segunda guerra mundial. O filme é sobre isso.

O filme mostra todo o processo, desde que Alan Turing é convidado pelo MI6 para trabalhar com a criptografia Alemã.

A história é que os alemães construirão uma máquina chamada Enigma. Era uma máquina de criptografia com 150 trilhões de configurações possíveis. Então todo dia eles mudam a chave de criptografia e enviam mensagens de inteligência por canais abertos de áudio. Os aliados até conseguem interceptar as mensagens (é rádio, é fácil), mas não conseguem descobrir o que está escrito.

Então o time do Turing precisa descobrir, todos os dias, a chave de criptografia. É uma perda de tempo total. Mas o Alan Turing quer construir uma máquina para resolver a criptografia sozinha.

Daí tem um monte de problemas. Traição. Espionagem. O Turing é o típico gênio doido e ninguém gosta dele.

Mas o drama secundário é que o Alan Turing é homossexual. E isso era crime na época.

Bom, eu vou dar spoiler porque é história real. Mas Alan Turing, matemático, herói de guerra, pai da computação moderna (procure por Máquinas de Turing) e um cara que pensou em um teste para IA antes de existirem computadores pessoais (procure por Teste de Turing), foi julgado, castrado quimicamente e se suicidou um ano depois.

É triste para caramba, mas é isso.

O que eu achei de O Jogo da Imitação?

O filme é muito bom e o Benedict Cumberbatch está incrível no papel. Na verdade esse me parece um filme bem fácil porque a história é fantástica demais.

Uma coisa que eu não sabia é que a coisa toda só foi revelada 50 anos depois da guerra, já nos anos 90. O Alan Turing morreu só como um grande matemático que sofreu uma enorme injustiça e não como um herói de guerra que sofreu uma enorme injustiça.

A Keira Knightley também está muito bem no papel como Joan.

Eu, que estudei um pouquinho de matemática e de computação também, acho que algumas explicações poderiam ser mais técnicas. Mas sei que o filme é para todo mundo e não para mim.

No mais é isso, é um filme muito bom sobre uma história realmente fantástica. Triste para caramba, porque o mundo é horrível. Especialmente triste o final. Terrível na verdade.

Ah sim, a parte de espionagem é muito boa. O personagem do Mark Strong, o contato do MI6, é muito foda.

Assista. Está na Netflix.

Então é isso. Filmaço. Recomendo muito.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.