PANTERA NEGRA – resenha sem spoiler

Salve, salve, seres humanos e rinocerontes pretos da terra.
Estreou ontem (dia 15 de Fevereiro) o filme do Pantera Negra, primeiro filme de um herói negro da Marvel Studios. Assisti ao filme e vou dar os meus pitacos sobre o filme.

 

Pantera Negra poster

 

O filme se passa logo depois de Capitão America: Guerra Civil. T’Chaka, o rei de Wakanda foi morto naquela explosão na sede das Nações Unidas e T’Challa, seu filho, deve assumir o papel de rei de Wakanda e de Pantera Negra.

Enquanto isso tem uma trama paralela com o Garra Sônica e um outro vilão que só revela sua identidade lá pela metade do filme.

 

 

Wakanda é um país super tecnológico, com toda sua tecnologia e cultura baseada em Vibranium, aquele metal do escudo do Capitão América. Apesar de tecnológico, Wakanda consegue se esconder dos olhares externos e se passar por um país de terceiro mundo.

As grandes questões do filme são: Wakanda deve usar sua tecnologia para ajudar os negros do resto do mundo? Aceitar refugiados de outras nações? O que uma decisão de abrir Wakanda para o mundo acarretaria para a nação secreta de Wakanda.

 

 

O que eu achei de Pantera Negra?

A trama do filme é bem simples, mas bem executada, como a maioria dos filmes da Marvel. É um filme que funciona muito por conta da estética, o filme é lindo, da trilha sonora, que é incrível, e, especialmente, pelo elenco monstruoso.

Temos o Chadewick Boseman (Marshall), Lupita Nyiong’o (Star Wars: The Last Jedi), Leticia Wright (Black Mirror S04E06), Angela Basset (Olympus Has Fallen), Danai Gurira (Michonne de The Walking Dead), Michael B. Jordan (Creed), Daniel Kaluuya (Get Out), Forrest Whitaker (Star Wars: Rogue One), Martin Freeman (O Hobbit) e Andy Serkis (Cesar em Planeta dos Macacos)

 

 

A trilha sonora tem rap, tem umas músicas eletrônicas que eu não consegui identificar bem e tem muita música com tambor, e isso faz uma narrativa muito louca. E isso funciona muito bem com a estética.

A estética do filme mescla ficção científica com uma coisa meio “tribal africana” (não sei identificar de qual dos povos africanos eles pegam referência). Tem uma cena onde um dos chefes das tribos de Wakanda, com aqueles alargadores de lábios enormes, mostrando para uma pessoa uma tela holográfica como as do Homem de Ferro. Isso só para citar um exemplo.

 

 

Boas cenas de ação. As coreografias das cenas de luta estão espetaculares. Achei tudo muito bacana, especialmente o estilo de luta das Dora Milaje.

Mas o filme tem pontos fracos também.

Pontos fracos:

Uma coisa que não incomoda, mas a Marvel vai ter que resolver no futuro: A tecnologia de Wakanda é muito, MUITO, acima da nossa, e é uma tecnologia comum para eles, não apenas para a realeza. Esse problema já acontece com a tecnologia do Stark, e do Pym e de tudo que envolve a Shield. O universo Marvel tem uma quantidade enorme de gênios, mas a tecnologia nunca chega para a população. A forma de vida americana é bem parecida com a do nosso mundo. Agora com a tecnologia de Wakanda, com armas pequenas com poder de explodir carros, isso vai ter que ser tratado.

Achei o estilo de luta do Pantera Negra e do Killmonger é muito parecido. Quando eles lutam não tem tanta variação, o que dá uma desanimada na luta.

 

 

Mas o grande problema mesmo é o sistema político de Wakanda, que é meio zuado e cria uma questão ética bem previsível no final do filme.

Em resume, o sistema de Wakanda é mais ou menos assim:
(isso é explicado no começo do filme, não é spoiler)
1. O rei pode fazer tudo.
2. Quem ganha na porrada vira rei.

Daí quando alguém que luta pra cacete ganha na porrada, os “sábios” de Wakanda percebem que ser bom na porradaria não tem nenhuma ligação com honra, justiça, direito ou qualquer outra característica esperada de um bom rei.

 

 

Já é uma merda ser uma monarquia. Uma monarquia onde a sucessão é resolvida na luta é mais errada ainda.

Quando um maluco alucinado vence e se torna rei, ele está no direito dele. Não to falando de “certo e errado” aqui. To falando de direito. Se a regra é essa, o cara vai na regra e vence. É isso. Ninguém pensou que isso podia acontecer? É isso?

É uma questão que o filme não resolve.

Eu esperava um pouco mais do Garra Sônica também.

 

 

Em resumo:

Mesmo com esses pontos que eu comentei, Pantera Negra ainda é um filmaço. Divertido. Bonito para caramba. Trilha sonora incrível. Elenco incrível. Tem um roteiro simples e com probleminhas, mas é filme de gibi e o que eu quero é ver gente fantasiada se porrando. É isso.

Vale a pena ver no cinema.

Então é isso. Gostei do filme e recomendo ver no cinema.
E você? Já viu? Gostou? Ainda não viu? Quer ver?
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Um abraço.
E tchau.

 







Vulto

Desprezível.

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