Plurality, curta sci-fi sobre controle + dublagem BR

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje não é dia de post de curta, mas eu vou passar esse post na frente por um motivo que eu explico depois. Então vamos lá falar de Plurality, um curta da Dust.

Plurality


Plurality se passa num futuro próximo, em 2023, onde uma super rede sociais usa DNA para identificar todo mundo o tempo todo.

Então existe essa empresa privada, Bentham Industries, que tem essa super rede que te reconhece em qualquer lugar. Daí a cidade de Nova York começa a usar os serviços da empresa para gerenciar a cidade inteira. O crime diminui, a privacidade do mundo vai pro saco, mas aparentemente está tudo bem. Mas não está tudo bem.

A ação do curta se passa quando um agente de uma “polícia de imigração” chamado Jacob Foucault (já entendi que é uma história sobre vigilância, mas obrigado pela referência espertinha) está caçando uma moça que é identificada como uma pluralidade.

Eu não devia dar spoiler, mas o spoiler está na descrição do vídeo no canal: São viajantes no tempo que estão vindo para o nosso tempo por algum motivo. Então eles são pluralidades porque têm duas pessoas com o mesmo DNA. Então começa uma perseguição.

Plurality:


Mas, porque eu fiz esse post antes da hora? Porque esse post tem uma dublagem brasileira. Um fandub. A produção é do Daniel Barros Luz e as vozes são dele, da Flória Milato, Alessandra Mourão e José Roque.

Assista agora a versão brazuca de Plurality:


Mas vamos lá, tenho que dar meus pitacos sobre o curta né. O curta é legal, mas tem alguns probleminhas conceituais. A discussão sobre alta vigilância é uma discussão muito séria e a gente precisa falar disso agora mesmo. Isso é fato. Mas aí eu achei que o curta deu muita enfase à viagem no tempo e na perseguição e deixa a discussão da vigilância para traz. Tem a fala de uma das personagens, mas é meio óbvio.

Por exemplo, toda essa “polícia de imigração” trabalha com dados de uma rede privada? Ninguém questiona o fato dessa rede ser privada. O que mais essa rede faz com esses dados? Isso é uma questão muito séria.

Então eu posso ser preso do nada caso alguém apareça com um DNA similar ao meu? A margem de erro é de 0.001% (é dito no começo do curta), então pode haver um erro (eu não conseguir entrar em casa) uma vez a cada 100000 mil tentativas. É uma margem de erro muito grande!

Tem uma cena onde um cara é preso e os caras coletam cabelo e muco dele. Para quê o cabelo!? Já tem os dados de DNA do cara pela palma da mão, não precisa do cabelo.

Mas a parte que eu achei mais engraçada, é que tem toda a história do DNA e a rede e blábláblá, mas no fim das contas a menina é pega por conta das câmeras. Então tanto faz, porque câmera por todos os lados a gente já tem. Achei muito doido isso.

Uma crítica aleatória que eu sempre faço: Interfaces holográficas não são performáticas. Nunca serão uma grande coisa. Pode anotar.

Ah sim, já ia esquecendo: Tem uma bosta de um sistema de som que fica caguetando o que as pessoas fazem. Você encosta numa porta e uma voz fala o seu nome… para quê?!

Plurality

Concluindo:

Bom, mas enfim, isso são minhas críticas porque eu sou programador e já vejo esses sistemas procurando falhas. Mas, independente de tudo isso que eu comentei, o curta é bem legal. Eu gostei.

Gostei muito da dublagem dos meninos também. É uma iniciativa independente e muito legal. Curti bastante.

O curta original é da Hsubox Productions Inc., saiu inicialmente no canal da Dust, mas essa versão dublada saiu no canal do Daniel Barros Luz. Acompanhe lá.


Então é isso, um curta legal com uma iniciativa legal de dublagem. Gostei.
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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