She-Hulk (a série) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Todo mundo aqui já sabe que eu estava completamente atrasado com as séries e filmes de super heróis. Então finalmente estou dando um gás para assistir o que estou devendo e fazendo resenhas muito atrasadas. Então vamos nessa com a série da Mulher Hulk: She-Hulk.

She-Hulk: Attorney at Law:

She-Hulk

She-Hulk é uma série do ano passado (2022) e conta a história da Jeniffer Walters, uma advogada que vira uma Mulher Hulk. Ela é prima do Bruce Banner e depois de receber uma transfusão de sangue ela vira uma poderosa super-heroína. A diferença principal é que ela não fica com raiva quando vira Hulk, ela tem autocontrole e é super linda e charmosa, mesmo sendo verde e enorme.

A personagem é super forte e sempre tem papéis importantes em grandes sagas. Ela também fez parte do Quarteto Fantástico por um tempo. Mas as duas grandes fases da personagem nos quadrinhos são as fases do John Byrne e a fase do Dan Slott.

Na fase do Byrne é muito bem humorada e a personagem fica famosa por quebrar a quarta parede. Ela fala com o leitor e até mesmo com o Byrne. Ela reclama com os rumos que ele está dando para a narrativa.

E na fase do Dan Slott, aproveitam o fato dela ser super-heroína para trabalhar o conceito do direito num mundo cheio de super-seres. Eu resenhei essa fase aqui em 3 partes. É muito boa.

She-Hulk

A série:

Então vem a série e mistura esses dois elementos e mais um pouco de história de origem. O primeiro episódio mostra ela se tornando She-Hulk. Mas logo o mundo descobre e ela vai parar em uma empresa de advocacia que quer criar uma divisão de direito meta-humando. E com isso ela começa a lidar com casos estranhos envolvendo o universo Marvel.

A personagem também quebra a quarta parede e fica conversando com quem está assistindo, fazendo comentários de quem sabe que é personagem de uma série de TV. E no meio disso ainda tem a vida amorosa da Jen, que não se dá muito bem, mas a She-Hulk sim. Por um lado Jen não quer ser a She-Hulk, mas She-Hulk é fantástica. Então ela quer ser a She-Hulk, mas não quer que o mundo trate a Jen a irmã feia (e ela nem é feia). É o drama de personalidade que todo personagem que se transforma tem desde o Médico e o Monstro.

Então são esses os três pilares da série: Casos de direito meta-humano, relacionamentos com dilema de personalidade e quebra da quarta parede.

Como vilões aparecem a Titânia, que é uma influencer super forte que odeia a She-Hulk. E a Inteligência, que é tipo um foro de internet com virjões machistas que odeiam a She-Hulk.

E o Demolidor aparece na série. Afinal ele é advogado também.

O que eu achei de She-Hulk?

Eu adorei a série. Ela tem humor na medida certa. Uma ou outra porradaria interessante (mesmo que não seja o foco), mas tem uma narrativa que funciona. O povo da Inteligencia fazendo mimimi “ain, porque o Hulk homi é melhor e mais forte. Nada a ver essa She-Hulk lacradora aí” é engraçado, mas triste porque é verdade. Teve muita gente na internet que era bem assim mesmo.

E no final, quando a série caminha para uma enorme porradaria digna de todas as obras da Marvel, então vem a virada, porque a Jen é a única pessoa sensata (e que sabe que está numa série). Então ela percebe que o final está ruim e interfere. Sim, isso é um pouco de spoiler, mas é o que se espera de uma série com algum nível de metalinguagem.

Gostei demais da série. Acho uma série que tem o coração no lugar certo e trabalha perfeitamente com o conceito original. Infelizmente teve muito machinho para falar mal porque se doeu. Mas a série é legal sim. Recomendo.

She-Hulk

Então é isso. Achei a série legal.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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