The Blacksmith – curta sinistro da Unity

Salve, salve, seres humanos e criaturas sinistras da terra.
Hoje é dia de falar de curta metragem e, mais uma vez, eu trouxe um curta da Unity. Já é um curta relativamente velho (pro mundo da tecnologia pelo menos), mas ainda é bem interessante. Então vamos lá que eu quero falar de The Blacksmith.

The Blacksmith é um curta da Unity feito naquele esquema para mostrar do que a tecnologia é capaz. Infelizmente o curta é de 2015, então a tecnologia não é tão inovadora assim. Funciona assim, a Unity (que é uma engine para a criação de jogos) lança um novo módulo gráfico, então contrata uma galera para fazer uns curtas com a engine para mostrar exatamente as capacidades gráficas. A animação é renderizada em tempo real (como se estivéssemos jogando), já que pré-renderizar e passar como cutscene é fácil né.

Blacksmith significa “ferreiro”, e o curta é focado em um personagem sinistrão que não é exatamente um ferreiro, mas é um artífice de alguma forma. Esse cara vive em algum lugar isolado movendo as coisas com seus poderes da mente até que algo chama a sua atenção. Então ele vai até lá (passando por uma espécie de vila destruída muito doida).

Então acontece um confronto.

Assista aí ao The Blacksmith:

Eu gostei muito desse curta porque eu realmente não sabia o que esperar até o fim. Até o fim mesmo. Mesmo depois da virada, quando ele esfaqueia o cara com um pedaço de espada quebrada e usa seu anel estilo Senhor dos Anéis para transformar o cara em um Nazgul.

Eu achei que ele ia levantar o cara como um soldado desmorto escravo do mal, mas não. Nem isso eu acertei. Ele só mata uma galera mesmo. Mas porquê? Porquê parecia que o encontro entre o Ferreiro e o guerreiro parecia combinado? É um sacrifício? Ou o Ferreiro apenas mata os incautos que ousam desafiá-lo? Para que serve essa coisa que cria? Como ele virou isso que ele é agora? Ele já foi humano?

Eu não sei nada. Só sei que eu gostei.

Ah sim, a pintura preta na cara dele (acho que é pintura, sei lá) me lembrou a série Barbarians. E a trilha me lembra The Bakwater Gospel.

Então é isso, um curta maneiro que te deixa com aquele gostinhos de quero mais. Adorei.
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E tchau.