A Praia de Falesá (conto) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Já faz um tempo que eu não resenho um livro e hoje eu não resenhar o livro inteiro. Então vamos lá que eu quero falar de A Praia de Falesá.

A Praia de Falesá

Eu recebi alguns materiais de cortesia da Darkside Books, dentre eles o quadrinho A Revolta da Vacina (que eu já resenhei por aqui). E recebi também o livro O Médico e o Monstro, que é um livro com essa história clássica e outros contos do Robert Louis Stevenson. Como eu já resenhei a história principal, vou focar nos contos, que eu já li, esqueci e estou lendo de novo.

A Praia de Falesá é o primeiro conto desse livro e é o segundo maior, com 70 páginas. Então vamos lá falar dessa história.

A Praia de Falesá – resenha:

Essa história se passa nessa ilha de Falesá, onde nosso protagonista, Wiltshire, chega para fazer negócios em nome de uma companhia. Então ele já tem alguns contatos esperando por ele lá, e um desses caras se chama Case. Ele têm de chegar e trabalhar em uma lojinha, onde ele vende coisas para os nativos em troca de copra, mas não fala o idioma local.

Chegando lá ele começa a ouvir histórias estranhas sobre outro comerciante que sumiu e coisas do tipo. Wiltshire não sabe o idioma local e precisa do Case para articular as coisas para ele. Então Case arruma um casamento de mentira com Uma (o nome dela é “Uma” mesmo), uma nativa.

A coisa começa a ficar estranha quando nenhum dos nativos aceita conversar com Wiltshire ou chegar perto de sua casa e sua loja. Então ele começa a acreditar que está com um tabu, uma espécie de maldição. Ele pede para Case o ajudar a descobrir conversando com os chefes locais, mas a conversa não vai para lugar nenhum.

O cenário muda quando ele vai conversar com Uma, que fala um pouco de inglês, mas não muito, e descobre duas coisas: Que Case tentou pegar ela no passado. E que ela é quem tem um Tabu. Então Case “vendeu” para ele uma esposa amaldiçoada o que praticamente tira ele do negócio. Lembrando que ele também é comerciante.

Conflito:

Então começa o conflito entre Wiltshire e Case. Eles saem no soco quando um missionário chega à vila. O missionário sabe algumas histórias de Case e conta para Wiltshire. Além disso o missionário casa o comerciante com Uma, mais uma vez, mas agora de verdade.

Case é um charlatão, que utiliza truques de mágica para assustar e controlar os nativos através da superstição.

Wiltshire descobre que Case vai para uma mata sozinho às vezes. E descobre que é um lugar que os nativos têm medo. Uma conta histórias de terror sobre o lugar também. Mas Wiltshire vai até lá. Na mata ele descobre os truques que Case usa para enganar todo mundo. Ele utiliza uma harpa eólica para fazer sons estranhos no meio do mato e assustar todo mundo. Além de criar ídolos de madeira para assustar todo mundo no escuro.

Confronto Final:

No fim das contas Wiltshire consegue um contrato com um dos chefes que não gostava muito do Case também. Mas isso coloca os dois em rota de colisão. Então nosso protagonista decide ir até a mata e explodir a coisa toda.

Então temos uma sequência de ação no escuro. Wiltshire prepara os explosivos, mas percebe que está sendo seguido por Uma. Então tudo explodi, eles se machucam, mas Case aparece com uma arma para atacá-los. Case acerta um tiro na perna de Wiltshire, que se finge de morto para atacá-lo com uma faca.

No fim ele consegue matar o Case, mas fica ferido. Isso coloca ele como o vendedor principal da vila. Então ele fica na vila, casado com Uma para o resto da vida.

E fim.

O que eu achei de A Praia de Falesá?

O Robert Louis Stevenson é o autor de um dos contos de horror mais importantes da literatura. Então é comum achar que tudo que ele escreve vai ser horror. Mas essa história não é bem uma história de horror. Existem alguns momentos onde os personagens sofrem muito medo, especialmente na floresta durante a noite. Porém, na prática, tudo de sobrenatural da história é mentirinha.

A história tem um bom meio, mas o final me parece mundano demais, apesar de ter uma boa cena de ação. O começo é confuso, porque o setup não é muito bem explicado e a linguagem do conto não ajuda muito.

Eu gostei mais nessa segunda leitura, porque como eu já tinha uma ideia para onde a história ia, deu para pegar as sutilezas da construção. Então boa parte do que me pareceu só enrolação na primeira vez agora pareceu mais substancial.

O conto é muito bom. Recomendo a leitura. E eu acho que já está em domínio público, então dá para achar por aí. Ou você compra O Médico e o Monstro da Darkside que está lindão.

Então é isso, um conto muito maneiro. Gostei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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