A Teia da Viúva Negra – resenha sem spoiler

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje, como prometido, eu vou fazer uma resenha de quadrinhos na cola da anterior. Então ontem eu falei de Viúva Negra, a fase de 2019 (v8), onde ela vai para Madripoor matar gente e salvar criancinhas. E hoje eu vou falar de A Teia da Viúva Negra, a série seguinte, tanto que começa em 2019 e termina em 2020. Então vamos lá.

Essa nova fase também só tem 5 edições, então é uma minissérie, com roteiros da Jody Houser, com arte do Stephen Mooney.

Essa série é muito recente. Então eu devo comentar o que acontece até a terceira edição mais ou menos, depois eu dou um panorama geral. Mas não vou contar o final.

Então vamos lá falar da história.

A Teia da Viúva Negra:

A história começa com uma festa beneficente de gente rica. A Viúva Negra chega lá disfarçada, encontra Tony Stark e parece que ela está tramando alguma coisa. Ela entra na sala de controle para colocar um vídeo no lugar da apresentação que ia rolar e isso coloca ela em combate com os seguranças, ela foge e tal.

No teto ela encontra o Homem de Ferro, que briga com ela. Quando ele vai agarrar ela, ela some. E vemos que tem uma outra pessoa observando no outro prédio. Acontece que essa pessoa não tem rosto. Ela tem um rosto “neutro”.

Enquanto isso, durante toda a história, a Viúva Negra tem flashbacks de seu passado, mas algumas das pessoas estão “em branco”. É como se fosse uma silhueta, só que em branco. Então ela fica em dúvida das próprias memórias, lembrando que ela morreu em Império Secreto e voltou clonada.

A trama geral:

A ideia é que a Viúva Negra está atrás de se vingar de pessoas que se beneficiaram através da Sala Vermelha. Então tem uma velha que criou fortuna matando os inimigos com assassinas da Sala Vermelha. Então ela via liberar os segredos, para deixar claro que a riqueza dessa família veio de uma pilha de gente morta.

O problema começa a ficar evidente na segunda edição. Ela entra “espionisticamente” na festa de uma ricaça das criptomoedas e decide hackear os servidores lá. Acontece que contrataram o Soldado Invernal porque sabiam que ela apareceria. Eles lutam um pouquinho, mas enquanto isso alguém mata geral e zoa o rolê inteiro.

O Soldado Invernal sabe que não foi a Viúva, mas ninguém iria acreditar. Então Natasha foge, pula do barco, mas quando cai na água ela vê uma pessoa fugindo. Outra Viúva Negra com a mesma cara dela. Será outro clone? Será alguém se passando por ela? Loucura talvez?

Yelena Bellova:

A terceira edição conta com a participação da nossa querida Yelenna Belova. Natasha segue com seu plano de atacar pessoas ajudadas pela Sala Vermelha e pede ajuda da Yelenna para uma missão.

Chegando lá elas conseguem invadir a parada toda na sutileza, mas logo começa a aparecer gente morta para todo lado. Então logo elas encontram a outra Viúva Negra matando o alvo. Elas lutam e a vilã, a Viúva Negra de mentirinha, foge.

Então a Yelenna entende que, na verdade, a Natasha chamou ela ali para ela ver que tinha outra pessoa matando a galera. Então “olha, parece que sou que estou matando, mas é alguém se passando por mim”.

Indo pros finalmente:

Esse é o fim da terceira edição a quarta já segue para a resolução. Então como esse gibi é muito recente, eu não vou contar o final aqui não.

O que eu posso falar é que essa série toda é focada nas relações da Viúva Negra com outros personagens do Universo Marvel. Então já apareceu o Homem de Ferro, a Yelenna e o Soldado Invernal. Ainda vão aparecer o Demolidor, o Capitão América e Gavião Arqueiro.

A questão das memórias também é muito importante. Essa história vai amarrar a questão das memórias com a questão dela ser um clone. Até porque é isso né, ela é um clone com as memórias da Natasha.

O que eu achei de A Teia da Viúva Negra?

Eu gosto bastante dessa história especialmente por ela ser curta. É o tipo de história que amarra o plano todo com tudo desde o início, então poderia se perder se fosse longo demais. É legal também porque trás a Viúva de volta para o jogo de super-heróis, se reencontrando com outros heróis (até porque lá em Madripoor só tem vilões).

Eu tenho um problema com a arte, que é bonita, mas me parece meio forçada em alguns momentos. O Mooney desenha a Natasha brutalmente muito gostosona com alguma frequência. Na edição 2 ele desenha a Viúva Negra de maiô, com uma aberturinha no abdômen só para mostrar que ela é muito trincada na maromba. Achei meio esquisto. As cenas de ação que ele desenha são legais, mas ainda prefiro da mini anterior.

Então em resumão, a história é legal. A narrativa visual funciona muito bem. E dá para ler numa boa. O bom desse formato de 5 edições é que cabe em um encadernadinho. No brasil saiu assim, um encadernadinho. Recomendo. E o preço está bem bacana também.

Então é isso. Dois quadrinhos da Viúva Negra em dois posts consecutivos. Adorei fazer.
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