Batismo Negro – Liga da Justiça – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Finalmente consegui um tempinho no fim de semana para resenhar um gibizinho maneiro, porém confuso. Então vamos logo. Até por que eu tenho que explicar muita coisa para falar de Batismo Negro.

Batismo Negro

Batismo Negro é uma minissérie da Liga da Justiça, que saiu fora do gibi mensal da época (2001, Liga do Mark Waid), porque era uma história muito doida com personagens mágicos. Anos antes, em 1999, tinha rolado outra minissérie com personagens mágicos chamada Dia de Julgamento. Então Batismo Negro meio que é a continuação espiritual dessa saga.

Dia de Julgamento – Um breve resumo:

Nessa saga, um anjo caído chamado Asmodel assume os poderes do Espectro. O Espectro estava sem hospedeiro, então estava livre a bagunça. Então o Asmodel congela o inferno e isso causa um monte de problemas, causando uma crise que iria mudar tudo, mas ninguém se lembra, porque não foi tão importante assim.

Essa saga envolve a Liga da Justiça, a Sociedade da Justiça (com a Stargirl <3), o grupo recém formado dos Sentinelas da Magia (com a Zatanna <3). A história é uma doideira envolvendo o Neron, mas no fim das contas, as consequências são poucas. O Hal Jordan vira o Espectro. E o Fausto (filho do Félix Fausto, vilão da Liga) acaba matando a Magia (do Esquadrão Suicida) para reacender as chamas do inferno e resolver a parada.

Batismo Negro:

Batismo Negro

A história começa com uma gangue de demônios vestidos de mafiosos capturando a Zatanna. Uma sucubus chamada Anita beija ela e “rouba a alma”, mas isso só significa que ela rouba parte dos poderes da Zatanna. Então a Liga começa a investigar a parada e descobre que eles atacaram os Sentinelas da Magia e derrotaram quase todos. Em uma luta um dos demônios atira no Superman com uma bala mágica e deixa ele fora de ação quase pela história inteira.

A Liga pede ajuda para Fausto, que era dos Sentinelas da Magia, mas está afastado porque matou a Magia na em Dia de Julgamento. E nessa brincadeira, o Demônio Azul (que já fez parte da Liga) vem para ajudar também.

A Gangue dos Demônios rouba a Fonte de Lessing, um item mágico atlante. E Fausto faz uma magia para conectar o Tempest aos antigos espíritos atlantes.

As edições 2 e 3 são um pouco mais enrolação e quem está lendo só vai entender mesmo no final. Ficamos sabendo que Fausto mantém contato com o pai (o vilão da LJA, Félix Fausto). Vemos que ele segue visitando a June Moone (a antiga hospedeira da Magia). Vemos que a Anita Soulfeeda não é membro da Gangue, que ela apareceu só agora. O Batman não confia no Fausto.

E a história segue assim: O Fausto fica fazendo coisas duvidosas que a gente não sabe se ele é herói ou vilão. A Liga fica correndo atrás de desvendar o que os demônios querem fazer, mas sem conseguir grande coisa. Os demônios matam um monte de gente em rituais bizonhos. E tudo converge para um ritualzão, envolvendo a tal Fonte de Lessing e o Félix Fausto.

O ritual do Batismo Negro:

Batismo Negro

No final temos um ritual utilizando a Fonte de Lessing em algum lugar perto do Vaticano. Superman foi curado pelo Doutor Oculto. Fausto foi chantageado pela Anita e foi para lá junto com a Anita.

O Demônio Azul está lá porque foi preso e estava sendo torturado pelos demônios e a Liga consegue uma pista e chega lá também. Aí começa uma porradaria. O Félix Fausto também chega lá, mas ele está possuído por uma outra entidade chamada Hermes Trismegistus. Ele vai usar o poder dos Sentinelas da Magia, que estão na Anita, para abrir os portões do inferno.

O Fausto descobre que a Anita é, na verdade, a Magia. Joga a June Moone lá para que elas se fundam de novo. E segue para o duelo final com o magão sinistro, enquanto a Liga está trocando porrada com os demônios mafiosos.

O clímax se dá entre o Fausto e o Hermes (no corpo do Félix Fausto). O Fausto precisa de mais poder e quer usar o poder das almas da Liga para isso, mas a Liga precisa confiar nele. A Mulher Maravilha é a primeira a confiar no cara e ceder a energia para ele. Depois os outros vão cedendo. No fim rola uma explosão e os dois Faustos desaparecem.

Epílogo:

No final a Magia devolve o poder roubado para os Sentinelas da Magia. Todo mundo fica de papo ali sobre confiar ou não na magia, que os místicos precisam manter mais contato e essas paradas.

No fim das contas vemos que os Faustos estão vivos. O Félix conseguiu usar todo mundo para se livrar da entidade que estava tomando seu corpo. E o Fausto consegue trazer a Magia de volta, se livrar dos demônios e voltar a ter o respeito da Liga.

E fim.

O que eu achei de Batismo Negro?

Essa história é uma doideira! É uma maluquice e o plano dos demônios não faz muito sentido. A verdade é que as histórias místicas da DC funcionam melhor isoladas do mundo dos super heróis. Talvez se tivesse um pouco menos de foco na Liga e mostrasse mais dos Sentinelas da Magia sendo atacados, fosse uma história mais interessante.

É legal ver como a Magia voltou à vida, porque ela vai ser importante em Dia de Vingança. É legal ver o Demônio Azul, porque ele é um personagem maneiro. E é interessante ver o Superman penando depois de tomar um tiro mágico. Mas é só isso mesmo. De resto a história é bem ignorável.

O ritmo é até bacana, mas não adiciona grandes coisas. E o Fausto me incomoda muito. Isso porque ele fica nessa coisa de “sou sinistro e misterioso, mas vocês precisam confiar em mim”. Mas na real metade da história poderia ter sido evitada com diálogo. “Então, meu plano é o seguinte.” Resolvia.

Então em resumo é isso, não recomendo não. No brasil saiu em duas edições com duas edições americanas em cada uma. Eu comprei num sebo porque compro qualquer coisa da Liga. Mas não recomendo. Pode deixar quieto.

Ah sim, as capas são do Tim Bradstreet e são bem legais.

Batismo Negro

Então é isso, Batismo Negro é o gibizinho da semana. Um gibi meio cansado.
Mas e você, já ouviu falar desses personagens ou está totalmente perdido?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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