Capitã Marvel (v10 1 a 5), Recomeço – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu quero falar de um arco muito doido e de qualidade duvidosa de uma personagem que eu nem gosto tanto. Então porque eu quero falar disso, porque tem alguns elementos interessantes. Na verdade é uma cena que é bem especial e todo o resto vai valer a pena. Então vamos nessa com Capitã Marvel: Recomeço.
Capitã Marvel: Recomeço:
Essa história é o primeiro arco da revista mensal Capitain Marvel (v10), de 2019. Na fase anterior ela estava no espaço comandando a Tropa Alfa em missões alienígenas. Teve Guerra Civil 2, ela continuou no espaço afastada e sei lá mais o quê. Muitas fases, não li tudo.
O importante é que a Carol Denvers, a Capitã Marvel está voltando para a terra agora. Ela começa a história saindo na porrada com um monstro gigante, reencontra com a Mulher Aranha que é uma grande amiga e depois vai ver o Tony Stark. Ele quer que ela volte para os Vingadores e quer que ela dê uma entrevista, porque agora eles são midiáticos e tal. Também pede que ela “treine” uma nova heroína, uma adolescente chata chamada Radiação.
Então ela encontra a repórter que quer passar um dia com ela, mas antes de qualquer coisa, ela é atacada pelo vilão do arco, o Homem Nuclear. E aí começa a treta.
Homem Nuclear:
Homem Nuclear é um personagem do Chapolin Colorado um vilão do Quarteto Fantástico dos anos 70. Ele é super forte, tem uns poderes atômicos e muita tecnologia porque ele é do futuro. Na verdade ele é de um mundo futuro distópico onde as mulheres são escravas. Por isso ele é o machista definitivo. Ele odeia mulheres, chama todo mundo de vagabunda e quer arrumar uma mulher poderosa só para poder subjugar e ter filhos poderosos.
Ele já chega dando porrada, apanha, finge de morto, então ele abre algo que parece um portal e foge. E é aí que o arco começa de verdade (já é o final da primeira edição). Na verdade ele cria uma redoma sobre a ilha Roosevelt, e nessa ilha o tempo corre diferente. A Capitã Marvel entra, mas os outros Vingadores não conseguem. Exceto a Mulher Hulk.
A Ilha:
Na Ilha o tempo passa de forma diferente. Então os poucos segundos entre o Homem Nuclear criar a redoma e a Capitã Marvel ir atrás já é um bom tempo. A ilha virou um mundo distópico em uma guerra entre o Homem Nuclear e seus homens máquina enfrentando um exército de mulheres.
O exército é liderado por heroínas que já estavam na ilha antes da parada: Mulher Aranha, Radiação, a Eco. A Capitã Marvel que chega no começo da edição 2. A Mulher Hulk que entra depois. E um homem jovenzinho chamado Som.
Eles enfrentam o exército do Homem Nuclear, duvidam do Som que revela que é filho dele, mas odeia o pai. Então finalmente vem a invasão da base do vilão, quando entra o clímax da história.
Vampira:
A Vampira já matou a Carol Denvers (quando ela era Miss Marvel ainda). Então quando a Carol invade a base do vilão, ela encontra a Vampira controlada. E aí rola uma porradaria muito boa, com a Carol tendo medo de ser absorvida de novo.
Durante a luta ela percebe que não tem como ganhar, então ela deixa a Vampira absorvê-la completamente. Com as mentes das duas juntas (no corpo da Vampira), elas conseguem sair do controle do Homem Nuclear e ir para sair no soco com ele. Depois a Carol volta para o corpo dela mesma.
Daí rola guerra, tiro, porrada e bomba. Descobrem que o Som é, na verdade uma bomba e ele quem estava tirando os poderes da galera. A Vampira suga ele salva o dia. Isso também faz com que a redoma suma.
Final:
No final o Homem Nuclear consegue fugir. E temos uma bela cena da Carol se entendendo com a Vampira. Elas não ficam amigas, mas se entendem como heroínas e como mulheres se respeitando.
E a história acaba com a Carol pegando o jornal e vendo a matéria da jornalista. A matéria detona a heroína e a jornalista vai virar vilã depois (spoiler!).
O que eu achei de Capitã Marvel: Recomeço?
Essa história é uma doideira sem tamanho. É a mostra de um mundo pós apocalíptico muito doido que aparece do nada e some sem muita consequência. É muito o que a gente gosta em histórias em quadrinhos, mas na real é uma doideira.
Não é ruim, mas também não é uma grande coisa a nível de história. É legal ver as outras personagens nessa versão punk rebelde, mas o plot da ilha para por aí. O resto é bobagem.
O ouro da história é a relação dela com a Vampira, que é algo que eu acho que nunca tinha sido resolvido. A Vampira passou de vilã para mocinha, todo mundo tratou isso como algo normal, mas a Carol quem tinha sofrido o B.O.
Adoreis que elas não viram melhores amigas. Mas elas podem se respeitar. E eu achei esse diálogo muito maduro. Gostei do vilão que é tão imbecilmente escroto que chega a ser óbvio. Mas é divertido porque é poderoso e dá trabalho.
Depois disso vem Guerra dos Reinos na mensal e a Carol faz uma missão com a Viúva Negra e com o Doutor Estranho.
Então é isso. Arco mais ou menos típico de mensal mesmo. Gostei até.
Mas e você, o que acha da Carol?
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Um abraço.
E tchau.
2 Resultados
[…] agora vamos falar das personagens femininas que são quem realmente importa. Adorei a Vampira com o cabeção mais cheio. Também gostei muito da Tempestade com seu traje quase que […]
[…] cena se passa em Capitã Marvel v10, que eu só resenhei o primeiro arco. Basicamente uma nova vilã chamada Estrela está absorvendo os poderes da Capitã Marvel. […]