Fúrias Femininas (minissérie) – resenha parte 2

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu preciso terminar de comentar a minissérie das Fúrias Femininas. É uma mini de 6 edições, mas eu tive que dividir em duas partes porque o fim da edição 3 é muito bombástica. Então vamos lá falar da parte 2.

Fúrias Femininas 4

Fúrias Femininas é uma minissérie em 6 edições que saiu em 2019, com roteiros da Cecil Castellucci e artes da brasileira Adriana Melo. Para saber até onde a história foi, leia a parte 1 clicando aqui.

Então vamos lá falar do fim dessa história.

Fúrias Femininas – resenha 2:

A edição 4 começa com um flashback recontando a história da troca. O Pai Celestial e o Darkside trocaram os filhos, Orion e o Senhor Milagre. A ideia é que houvesse uma trégua, mas algum dia o Senhor Milagre fugiria e isso motivaria uma retomada da guerra entre Nova Gênese e Apokolips.

Barda reencontra Scott, eles lembram que se conheceram no orfanato e finalmente Scott Free, o Senhor Milagre, foge de Apokolips.

Barda tenta uma queixa contra Willik, porque ela acredita que ele matou Aurelie. Mas ela cai na burocracia e acaba sendo escolhida para os ‘treinamentos especiais dele’. Ele tenta abusar dela com chantagens, mas ela se entrega e evita a chantagem.

Nesse momento Barda já está putassa com o machismo em Apokolips e decide fugir para a Terra depois de brigar com a Lashina. Mas Lashina colocou um sinalizador nela.

Na Terra:

Fúrias Femininas 5

A quinta edição é mais rapidinha de comentar porque tem muita luta. Barda vai para a Terra e encontra o Senhor Milagre. As Fúrias vão atrás e vêm que existe um mundo onde as pessoas são felizes. Elas lutam, mas no fim das aceitam se ajudar.

Juntas as Fúrias voltam a Apokolips, dizem que mataram Scott Free e começam a planejar. E finalmente elas matam Willik, que era um estuprador desgraçado e morreu foi pouco. Tinha que ter morrido mais.

Apokolips Now:

Então as Fúrias decidem fazer uma revolução feminista. Inicialmente a coisa dá errado, porque as mulheres comuns de Apokolips não aceitam conselhos das Fúrias que, querendo ou não, são uma elite.

As Fúrias começam a ser visadas e a Vovó Bondade arruma um novo grupo de Fúrias e temos uma bela briga de mulher. Enquanto as mulheres lutam, os soldados chegam atacando todo mundo ao mesmo tempo. Lashina e Barda salvam Guilhotina e uma outra lá e mostram o que é sororidade. Elas mostram que os homens só querem que as mulheres se lasquem mesmo, e finalmente elas se unem.

Com todas as Fúrias unidas agora elas conseguem montar uma rebelião e fazer um esquema para explodir o planeta ao meio. Os homens fogem, mas as mulheres ficam sabendo que existe um mecanismo de segurança.

No fim das contas os homens fogem do planeta e as mulheres controlam com a liderança das Fúrias. E a Barda vai para a Terra, para viver seu romance com o Senhor Milagre.

E fim.

Fúrias Femininas 6

O que eu achei de Fúrias Femininas:

Eu entendo que a historia não podia ser só desgraça o tempo todo, mas acho que a parte triste e deprimente me pegou muito mais. Porque é realista, apesar de fantasioso. Obviamente a história é uma metáfora sobre como o machismo é, e se você não percebeu isso até agora, pare tudo e vá ler tudo de novo.

Então eu gosto do final, acho que uma revolução que termina por usar um conhecimento que só as mulheres têm (porque os homens são incompetentes), bem resolvida. Mas não posso deixar comentar que as primeiras 3 edições são muito mais intensas.

E essa discussão só faz sentido porque eu resolvi dividir o post em duas partes. Porque a história são 6 edições e são excelentes, não tenho nada para reclamar.

No Brasil essa mini saiu em um encadernado que está com um preço bem bom (no dia que eu estou escrevendo). Então recomendo a compra também. E a arte é de uma artista brazuca né, então é mais um motivo para comprar Fúrias Femininas.

Então é isso. Gibi fantástico. Adorei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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