Gotham Girls – minissérie em quadrinhos – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Eu sei que já faz um tempinho que eu não falo de quadrinhos, mas parece que agora eu vou ter um pouquinho de tempo para voltar a falar dos meus queridos gibis. Eu ainda tenho que terminar de falar de Planetary, mas hoje eu quero falar de Gotham Girls, ou Garotas Gotham.
Gotham Girls é uma série limitada (uma minissérie) de 5 edições, publicadas em 2012, que se passa no universo do DCAU, o Universo animado da DC, aquele mesmo do desenho da Liga da Justiça, Liga da Justiça sem Limites e, especialmente, o Batman animated Series.
A série foca nas personagens femininas do universo de Gotham, com cada edição focada em uma das personagens: Mulher Gato, Hera Venenosa, Harley Quinn (que surgiu na animação do Batman), Renee Montoya (também) e Batgirl. Mesmo assim a história é uma só, envolvendo todas as personagens.
A história:
A história começa com a Mulher Gato roubando uma empresa de química. Ela entra no prédio, rouba o cofre e pega um frasco com alguma coisa sinistra. A Batgirl enfrenta ela, mas a vilã consegue escapar. Enquanto isso, temos a Montoya começa uma investigação. No final da edição ficamos sabendo que a pessoa que contratou a Mulher Gato era um cara controlado pela Hera Venenosa.
Então começa uma luta da Mulher Gato contra Hera Venenosa e a Arlequina, enquanto a Batgirl tenta prender as três. Muitas cenas de luta muito boas rolam com gente se socando e se chutando com um traço bem simplificado que deixa toda a ação bem ágil. Na segunda edição (focada na Hera), é explicado o que tem no frasco e, enquanto isso, a Renee Montoya vai fazendo a investigação e descobrindo os paços das vilãs.
No final (as duas edições finais são focadas na Montoya e na Batgirl) elas vão se aproximando, já que as duas têm questões com os pais e com a polícia. Muita luta, e muita ação. Não vou falar exatamente como acaba, mas não tem nenhuma grande surpresa. A história é bem simples.
O que eu achei de Gotham Girls?
Eu sou suspeito para falar, porque eu adoro as personagens femininas. Mas eu digo mesmo assim, eu adorei essa história. Ela é simples, sem intenção de ser mais uma grande história que “vai mudar o universo DC”, mas não muda nada.
Tem um roubo, tem ladras, tem a polícia, todo mundo troca porrada, simples assim. Tem um pouco de trabalho das personalidades das personagens nas narrativas de background, o que faz com que elas não sejam rasas, mas a narrativa é bem simples ainda assim.
Ah sim, todas elas têm partes de suas origens revisitadas, então você nem precisa conhecer muito as personagens para entender a história.
O traço é muito simplificado, mas isso dá uma agilidade muito grande para as cenas de ação. Muita voadora (sem perna aberta), muita bicuda, muito socão. É uma história bem divertida. Eu adorei.
Infelizmente eu nem sei se isso saiu no Brasil, mas você consegue achar por aí. Recomendo.
Então é isso, gibizinho de 5 edições muito gostoso de ler. Adorei.
E você, qual a sua Gotham Girl favorita?
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Um abraço.
E tchau.
