John Wick em quadrinhos – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu trouxe um material meio diferentão que eu encontrei sem querer, mas me chamou a atenção. Então vamos lá que eu quero falar de John Wick em quadrinhos.
John Wick é uma franquia de filmes de ação com o Keanu Reeves. Nos filmes o protagonista, John Wick, é um freelancer que faz serviços de matar gente. Ele é super fodão, mas está aposentado até que alguém mata o cachorro dele e ele começa uma jornada de vingança. Pelo menos eu acho que é isso, até porque eu não assisti a nenhum dos filmes. Mas sei que se trava de muita ação, muito tiro, porrada e bomba, com o Keanu Reeves fazendo as cenas de ação ele mesmo.
Pois bem, saiu uma minissérie em 5 edições publicadas pela Dynamite no final de 2017 e começo de 2018. Os roteiros são do Greg Pak.
John Wick (hq) – resenha
A história é se passa no Texas antes do primeiro filme, mas também acontecem flashbacks que mostram o John Wick ainda garoto. Nos flashbacks vemos John roubando algo de um grupo de mercenários com quem ele trabalhava. Os bandidos atiram nele, mas ele foge, mas essa ação acaba matando um monte de gente inocente.
No tempo atual da hq (é antes do filme) John está de bobeira quando ouve outros assassinos conversando. Então um nome chama a atenção: Pecos. Então rolam flashbacks e o John vê um cara sendo ameaçado pelos assassinos. Ele intervem e salva o cara, mas só porque ele quer pegar o tal Pecos, que era um dos 3 criminosos dos passado.
Então a história começa a desenrolar, John descobre que os outros dois homens do seu passado estão na cidade e, enquanto isso, a chefe local, Maria, quer que Wick entre para a “empresa” dela. John recusa e vai atrás dos caras, com muito tiroteio por quase duas edições inteiras. Os bandidos revelam que tinha uma quarta pessoa naquela operação do passado, uma mulher louca chamada Calamidade.
Virada:
Mais uma vez Maria oferece serviço para o John, mas ele recusa. Os vilões tinham pedido salvaguarda a ela, mas assim que eles fazem um pacto de sangue, ela dá a ordem para que eles matem o John Wick. Os caras são bundões e precisam de ajudar para matar o Wick, então eles vão atrás de libertar a Calamidade.
A Calamidade é uma loira totalmente maluca que gosta de matar gente e atirar com bazucas. E agora ela tem que matar o John Wick. Mas, como ela é doida de pedra ela resolve explodir prédios no meio da cidade para chamar a atenção dele.
Confronto:
Então vem o confronto final entre John Wick e a Arlequina genérica Calamidade. Ambos são habilidosos, mas Calamidade sequestra e ameaça matar alguns reféns, porque John Wick se importa com a morte de inocentes, mas ela não.
No clímax John para para dar um telefonema e acaba precisando pedir ajuda para a Maria, então ele aceita o trampo e a polícia local (que trabalha para a Maria) chega para ajudar. No fim rola um tiroteio final, morre um monte de gente, mas para se salvar John teve que aceitar o trampo da Maria e entrar no esquema.
Como eu disse, eu não assistir aos filmes, então não sei se esse final explica alguma coisa que tinha ficado em aberto nos filmes. Como ele entrou na Continental? Ou algo assim.
O que eu achei de John Wick (hq)?
No geral a história não é de todo ruim, mas também não tem nada de especial. Um cara muito habilidoso que mata gente, mas tem uma ética e não mata qualquer pessoa. Então ele está brabo com outros assassinos que matam inocentes e resolve matar todo mundo. Podia ser uma história do Wolverine, sem problemas.
A treta de fundo é interessante, mas é bem simples. Nada demais.
E tem as cenas de ação. Tem muitas cenas legais, com quadros bacanas e pinéis muito bem feitos. Mas a narrativa tem alguns problemas: Em vários momentos o super eficiente John Wick está posicionado para matar as pessoas que ele quer matar, mas fica atirando em capangas para deixar a história render; E tem muitas cenas onde tiros acertam perto do John Wick que está sem nenhuma cobertura, ou seja, sobreviveu por sorte e não por habilidade; Ele até toma alguns tiros, mas não morre.
A Calamidade é um personagem muito triste. Essa ideia de que alguém louco é imprevisível e isso faz com que seja melhor que todo mundo me dá uma preguiça. Algumas cenas dela parecem cenas descartadas de histórias da Arlequina.
Concluindo:
O gibi é divertido de ler, mas não vá esperando nada muito sensacional. É, no máximo, ok.
Então é isso, um gibi de ação com todos os clichês de ação. Não faz meu estilo, mas deve ter quem goste mais.
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Um abraço.
E tchau.
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