Mulher Hulk de Dan Slott – resenha (parte 2)
Salve, salve, seres humanos e anciões do universo.
Hoje não é dia de falar e quadrinhos, mas eu preciso continuar essa resenha que eu comecei ontem. Eu estou falando de fase do Dan Slott à frente da série mensal da Mulher Hulk. Essa revista teve 12 edições e eu já falei das quatro primeiras. Então vamos lá porque hoje vou falar das edições 5 a 8.
Nas edições anteriores, Jennifer Walters começou a trabalhar em um escritório de advocacia especializada em casos envolvendo super humanos. Nas primeiras edições ela começa a resolver alguns casos e conhecer a equipe, mas agora começa um arco mais longo.
Mulher Hulk #5 a #8
A edição 5 começa com uma supervilã adolescente chamada Canhota enfrentando os Novos Guerreiros (aqueles da Guerra Civil). Canhota perde para o Radical (sério) e acaba presa na Casa Grande. A Casa Grande é aquela prisão onde os vilões são encolhidos com tecnologia do Homem Formiga.
O chefe da Mulher Hulk começa a mobilizar esforços para libertar a garota. Ele convoca a heroína para ir até a prisão para libertar a garota. Eles conseguem um habeas corpus para libertar a vilã. Porém, a justiça exige que ela seja mantida sob vigilância de um Vingador reconhecido, no caso, a Mulher Hulk. A Canhota é neta do chefe da Mulher Hulk.
Enquanto eles estão saindo, o Pensador Louco consegue planejar um fuga. Vários vilões se reduzem ainda mais e fogem como pulgas na mão de nossa heroína.
Mulher Hulk contra vilões em miniatura:
Na edição 6, o escritório chama Hank Pym para retornar a Canhota ao tamanho normal. Porém, no meio do processo, os vilões voltam a ficar pequenos (eles estavam menores ainda). O prédio é trancado e os advogados ficam presos com vários mini-vilões.
A Mulher Hulk começa a bater nos mini vilões, o Homem Formiga também. Quando os vilões voltam a crescer e ameaçam o chefe, Canhota entra na briga para proteger o avô, de quem ela diz não gostar.
No fim, a Mulher Hulk e seus amigos derrotam os vilões (não vou ficar descrevendo as lutas, mas elas são bem legais) e Canhota começa a se dar bem com seu avô.
Tribunal Vivo:
A edição 7 começa com a heroína lidando com sua nova tarefa, de vigiar a Canhota, quando algo acontece. Entidades cósmicas chamado Os Magistrati, convocam a Mulher Hulk para ser uma super juíza cósmica. Na prática, nossa heroína vai trabalhar como uma emissária do Tribunal Vivo, que é uma das entidades cósmicas mais poderosas da Marvel.
Então Jen Walters é transportada para algum lugar cósmico. Lá, ela começa a julgar alguns casos alienígenas meio engraçados que eu não vou descrever, mas vale a pena ler.
Enquanto isso, durante toda essa edição, vemos um planeta, onde lutas de boxe estão acontecendo. Não é explicado porque, mas vários pesos pesados da Marvel (Bill Raio Beta, Gladiador e Adam Warlock), estão sendo espancados pelo Campeão, um dos Anciões do Universo que possue uma das joias do infinito: a do Poder.
Boxe intergalático:
A história é a seguinte: Nesse planeta, Skardon, o rei é decidido em julgamentos por combate. O Campeão, que vive de lutar, chegou lá e dominou o lugar com sua joia do poder. Adam Warlock chegou para derrotar o cara e libertar o povo, mas tinha que derrotá-lo no ringue e isso é praticamente impossível. Vários fortões do universo vieram e tomaram uma surra, mas agora Warlock (quase morto) resolveu pedir um defensor público pelos Magistrati, que no caso é a Mulher Hulk.
Então a Mulher Hulk luta e toma uma surra do campeão, mas ela pede “um recurso” e ganha tempo para treinar (novamente, a luta é legal, mas eu não vou descrever).
Aí começa o treinamento da Mulher Hulk. A Gamora ensina ela a lutar boxe, mas por conta de uma coisa que foi dita em edições anteriores, ela tem a ideia de malhar como Jennifer Walters, contando que a força dela aumente exponencialmente quando ela voltar a ser Mulher Hulk.
A ideia dá certo e, além disso. Além disso, a Mulher Hulk percebe que o Campeão está usando a Joia do Poder, o que não é permitido, já que não pode usar armas. Então eles lutam mais uma vez. E agora a Mulher Hulk está bombada e o Campeão está sem a Joia do Poder.
E aí é surra. nossa destemida e marombada heroína enfia o cacete no Campeão e “liberta o povo”. Então as meninas voltam de volta para casa, mas agora a Mulher Hulk está muito mais forte.
O que eu achei desse meio de arco em Mulher Hulk?
Eu gosto dessas histórias porque o Dan Slott é totalmente pirado. A história começa mundana. Depois vira uma comédia com pequenos heróis, logo vira uma saga cósmica com uma das entidades mais poderosas da Marvel. Então, logo em seguida, vira uma história de boxe espacial, com direito a montagem de treino e Joias do Infinito.
Mas agora falando sério, O legal dessa fase são os contrastes. O contraste entre direito cósmico e lutas de boxe. O contraste entre o amor e ódio de uma super-vilã adolescente e seu avô superprotetor. E, mais importante, o contraste entre a Jen Walters e a Mulher Hulk.
A Jen resolve quase boa parte das tretas da história (exceto as partes socáveis). Porém, ela acredita que precisa ser a Mulher Hulk para ser incrível. Isso vai ser melhor trabalhado nas próximas edições. Então falo disso amanhã.
Então é isso, essa foi a parte 2, amanhã eu termino de resenhar esta fase da Mulher Hulk.
Mas e você? Sabe lutar boxe?
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Um abraço.
E tchau.