Mulher Maravilha e Conan – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e mais uma vez eu venho falar da Mulher Maravilha. Porém, o motivo disso é muito simples, eu estou lendo muita coisa da amazona preferida da galera, então vão ter muitos posts dela mesmo. Então vamos lá falar de Mulher Maravilha e Conan.

Mulher Maravilha e Conan

A primeira coisa que você tem que saber é que, já faz um tempo que os direitos do Conan está com a Marvel, mas já foi da Dark Horse. Mesmo assim essa hq tem na capa o selo da DC (Mulher Maravilha, né) e da Dark Horse. Não tente entender, só saiba que essa história não está em nenhuma cronologia.

É uma minissérie de 6 edições, com roteiros da Gail Simone e arte do Aaron Lopresti. Dito isso vamos lá falar da história.

Mulher Maravilha e Conan:

A história se passa em dois tempos diferentes. Tem o tempo “atual”, onde o Conan vai encontrar a Diana. E em todas as histórias acontecem flashbacks do jovem Conan, que quando criança conheceu uma menina de outra tribo chamada Yanna. Depois eu comento um pouco dessa história do Conan criança, mas tenha em mente que essa historinha de flashback está espalhada por toda a mini.

Na história principal temos Conan salvando um cara de um monte de mercenários. Então isso o leva a uma cidade cheia de escravos e com um coliseu. Como escrava temos a Mulher Maravilha que está desmemoriada e enfiando porrada em uma galera. O Conan fica boladão achando que ela é Yanna, porque as duas se parecem muito, e decide soltá-la. Mas ele acaba capturado e vira escravo também.

Então vem o primeiro confronto, porque o chefe/dono dos escravos entende que os dois lutam muito e que a briga vai ser boa. A briga é ok, os dois se desarmam, a Mulher Maravilha (que não está com todos os poderes) se distrai e toma um socão na cara. O Conan não aceita matar a mulher, o dono fica brabo e, por ser muito burro, vende os dois para um navio.

Em paralelo a isso somos apresentadas as vilãs da trama, duas mulheres-corvo, as Corvidae, que gostam de apostar e querem ver os dois grandes lutadores se porrando.

Mulher Maravilha e Conan

Aventura no mar:

Vendidos como escravos do mar, nossos heróis agora estão acorrentados juntos e vão se envolver em várias confusões. Depois de lutar com a tripulação, um ataque pirata, e de lutar com um tubarão, eles ficam à deriva.

No meio dessa parada a Diana lembra que é a Diana. E finalmente conversa com o Conan. Nos flashbacks vemos que o pequeno Conan conheceu essa menina chamada Yanna, eles tiveram uma paixonite quando crianças, tentaram fugir juntos, mas a menina tomou uma flechada e caiu de um penhasco. Ele achou que a menina estava morta esse tempo todo, mas agora ele jura de pé junto que a Diana é a Yanna de algum jeito.

As Corvidae:

Finalmente eles chegam à terra e as Corvidae se apresentam. Elas revelam que trouxeram os dois de lugares diferentes para poder protagonizarem a luta do século (nós também), mas a trana aqui é que os heróis vão ser mais ponderados e não vão lutar coisa nenhuma.

“Vocês tem que lutar um contra o outro”. “Vou lutar nada”. Os heróis enfrentam uns monstros genéricos. E então vem a ameaça. “Ou vocês lutam, ou a gente vai matar todo o povo da cidade lá.”

Mulher Maravilha e Conan

De volta à cidade:

Então eles voltam à cidade e finalmente conseguem parar para tomar uma cerva e para poder ter uma cena de briga de bar (obrigatória). Nessa cena vemos que o Conan aguenta mais bebida que a Diana, mas ela já está recuperando a força, consegue parar uma flechada com o bracelete e tal. A luta é legal.

Amazonas:

Enquanto isso em Themyscira, ficamos sabendo que a Diana ta sumida e as amazonas estão tentando descobrir onde elas estão. Finalmente elas descobrem com um espelho mágico muito doido, então um grupo das melhores se preparam para ir resgatar a princesa.

E chegamos na reta final da história. As Corvidae aparecem para os heróis de novo. E dessa vez ela manda eles lutarem para salvar as pessoas amadas. Elas capturaram as 5 amazonas e capturaram a Yanna também! Ela está viva e adulta.

Então “ou vocês lutam, ou a gente mata essa galera”. A Diana resiste, mas o Conan cede, porque Yanna é a mulher que ele sempre amou.

Luta:

Conan parte para cima e finalmente parece que vai vir uma sanguinolência gratuita, mas se isso acontecer as vilãs ganham. Então a Mulher Maravilha não luta. Ela fica só se defendendo e quem resolve a parada são as amazonas. Elas conseguem se soltar e dar umas flechadas nas mulheres corvo que fogem.

As amazonas levam Diana embora, porque esse não é o tempo dela e ela não tem nada a ver com isso. Mas lá em Themyscera ela sente que ela deve ajuda ao Conan e volta, porque é isso que heróis fazem.

Mulher Maravilha e Conan em Guerra:

A última edição é uma guerrinha, porque as Corvidae vão matar a cidade inteira só porque não conseguiram promover um rinha de heróis. O Conan começa a matar todos os monstros. A Mulher Maravilha chega com as amazonas. Briga para todo lado e no fim o povo ganha.

No fim das contas Yanna sobrevive e o Conan descobre que ela sobreviveu, viveu a vida dela e ta casada com filhos.

No epílogo Diana voltou para o nosso tempo e encontra um cara que parece com o Conan na nossa época. É como se a Yanna fosse o equivalente à Mulher Maravilha lá na era hiboriana, enquanto ela encontra o Conan de terno do nosso tempo e dá mole para ele.

E fim.

Mulher Maravilha e Conan

O que eu achei de Mulher Maravilha e Conan?

A história é legalzinha. Tem alguns poucos interessantes, mas é muito amarrada. É um vai, não vai. Agora vai lutar mais não luta. São vendidos, vão pro mar só para voltar para a mesma cidade depois. Tem uma traminha com os escravagistas que não vai para lugar nenhum. Muito flashback para uma historinha que podia ser contada em 2 páginas.

Muita enrolação com algumas soluções ruins.

Na real, a história melhora muito quando as outras amazonas aparecem porque elas são muito brabas e elas quem resolvem a parada mesmo.

A arte é bonita, mas a Diana, a Yanna e as Corvidae são desenhadas todas iguais. O bonde das amazonas boladonas são diferenciadas pelo menos.

Então em resumo, se isso sair em um encadernadinho capa mole, com um preço módico, até vale a pena. Se sair em capa dura, com os preços que estão hoje, não compensa.

Ou lê pirata, ta ok, não vai sofrer não.

Então é isso. Mais um gibi pouco conhecido. Gostei, mas não muito.
Mas e você? Mulher Maravilha ou Conan?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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