Opak Re e Clube do Canhão – Planetary #17 e #18 (parte 13)

Salve, salve, seres humanos da terra e coisas vindas dos espaço.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e, como eu não estou lendo nada diferenciado, então vou continuar com a minhas série de resenhas de Planetary. Hoje vou falar da edição 17, A cidade perdida de de Opak-Re e 18, Clube do Canhão.

Até agora: Elijah Snow entra para o Planetary, sem memória, passa 12 edições sem memória e se lembra de tudo no final do segundo encadernado. Nesse temos alguns flashbacks, uma breve vitória do Planetary sobre os 4 na Australia e o Elijah fazendo o que faz de melhor, conversando com pessoas e fazendo conexões. Na última edição ele fez contato com a Anna Hark e fez as pazes com ela. Isso vai ser importante agora.

Planetary #17 – A Cidade Perdida de Opak-Re

Essa história se passa em 1933, quando Elijah Snow encontra A Cidade Perdidade de Opak-Re, que até então não era perdida, mas só escondida mesmo. A narrativa é relatada como um diário e Elijah conta em primeira pessoa como recebeu a dica sobre a cidade e sobre como passou por um rio perdido em uma região esquecida e foi atacado por nativos. Então ele avista a cidade, uma mega estrutura dourada e super complexa.

Chegando perto ele é atacado por uma cobra tecnológica gigante e é ajudado por um supercara da floresta (tipo um Tarzan). Esse cara é o Lorde Blackstock, um dos super-heróis Pulp do grupo do Doc Brass na primeira edição. Blackstock leva ele para a cidade e por ter tentado dialogar, o povo aceita recebê-lo.

A sociedade de Opak-Re é tribal e coesa e então Elijah começa a trocar conhecimento com eles. A tecnologia deles é super evoluída para a época, mas eles gostam do Elijah porque ele tem boas histórias para contar (nessa época ele já está investigando o mundo secreto a anos).

Então ele conhece Anakya, uma intelectual local e eles se apaixonam rapidamente. Em algum momento alguém diz que o Povo de Opak-Re não quer embranquecer sua raça e por isso a mestiçagem é proibida.

Depois de um tempo ele vai embora e deixa Opak-Re e Anakya. 18 meses depois ele retorna e encontra a cidade se fechando e uma neném recém nascida. O filho é do Blackstoke com a Anakyia. Ela conta que a cidade está se fechando e entrega a bebê para Elijah. Ele entrega a neném para os Wagner na Alemanha e o nome dela é Jakita.

Fim da Edição.

Planetary #18 – Clube do Canhão

Essa história se passa agora e retoma a treta entre o Planetary e os 4. A história começa com Elijah Snow encontrando com John Stone em uma pracinha. (nessa cena Stone mata um pombo jogando um cigarro). John Stone conta que alguma coisa foi lançada da Terra e está voltando do espaço. A coisa está próxima a cair e os 4 parecem interessados em o que quer que seja. Tudo indica que William Leather deve aparecer para pegar a parada, então o Planetary pode ficar preparado.

Antes de ir embora, Stone fala uma coisa muito importante: “Acho que desta vez você tem uma change promissora contra os 4. Mas não vá fazer isso sozinho. Nem tente , Elijah. Aceite Ajuda. Tem todo um planeta do seu lado.”

Depois temos uma página do Baterista explicando a parada e então vamos para a ação da história. A tal cápsula cai na terra e, como previsto, William Leather (o equivalente ao Tocha Humana dos 4) chega voando para catar o que quer que seja. Lembrando que ele voa, pega fogo, mas também é super forte, super resistente e se recupera relativamente rápido.

Ao mesmo tempo um helicóptero chega para pegar a parada, Leather percebe, vai para cima do helicóptero e descobre que é controlado remotamente pelo Baterista e que, mais importante, está lotado de explosivos. O helicóptero explode e Leather toma um primeiro baque e cai no chão já se recuperando. Mas é então que chega a Jakita, correndo super rápido e o aceta com super força e com uma espécie de agulha das indústrias Hark. E assim, simples assim (é simples, mas as páginas são legais), um dos 4 está fora do jogo.

Mas e a capsula?

Por fim, o pessoal do Planetary vai investigar o que era a coisa que caiu e descobre que é uma cápsula com três pessoas mortas dentro. Eles faziam parte de lago chamado Clube do Canhão. Pessoas que, sem tecnologia nenhuma queriam ir ao espaço com a única tecnologia da época, explosivos e um canhão gigante.

Só para lembrar que já era um mundo estranho antes do século 20. Tem uma assinatura de um tal de Julio Verne em um dos documentos encontrados.

Fim da edição.

O que eu acho de Clube do Canhão e da Cidade Perdida de Opak Re?

Eu acho muito incrível como tem uma guerra entre dois dos grupos mais poderosos do mundo rolando, mas a história dá uma pausa para te contar uma história idílica no meio de uma floresta sci-fi que mistura Tarzan com A busca por Eldorado e mais algumas coisas de ficção científica que eu sei que estão lá, mas não lembo o nome.

E, na verdade, Planetary é sobre isso mesmo, sobre esse mundo estranho e mágico da cultura Pop por todo o século, com seus momentos de nostalgia para o fim do século 19, como o Clube do Canhão e a Conspiração. A luta, que não é bem uma luta, com o Leather é detalhe. E mais uma vez, eu tenho que repetir, informação é poder. Se você sabe quanto e onde o oponente vai estar e tem tempo para se planejar, você vence. Mas como John Stone tinha essa informação? Hein?

Então é isso, duas edições curtinhas, mas excelentes. E aluta contra os 4 continua nas duas próximas edições. Você não perde por esperar.
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E tchau.