Hark – Planetary #16 (parte 12) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Esse é o post de número 12 da minha série de resenhas sobre Planetary, uma das melhores séries de quadrinhos do século 20. Eu já expliquei a importância desse gibi antes, mas se você quiser, pode voltar lendo as resenhas clicando aqui. Vamos lá com a edição 16, Hark.

Hark – Planetary #16

Hark Planetary 15

Essa edição também (mais uma vez), pode ser dividida em duas partes. Uma parte de porradaria e uma parte de conversinha. As duas são boas, mas é a conversinha que leva a história para frente.

A primeira parte, se passa na china, há muito tempo atrás, quando Hark Ah-Lien é desafiada por um outro maluco cujo nome não merece ser lembrado. O roteiro parece um filme chinês de kung-fu clássico. O vilão é do mal e está matando todo mundo para conseguir alguma coisa tanto-faz, mas a Hark Ah-Lien está lá para impedi-lo. Mas a grande coisa do diálogo entre os dois é que a Hark faz parte de algo chamado Os Guerreiros da Floresta Noturna, treinados para assegurar que o sol sempre nascerá. Em resumo, são tipo heróis, ou acham que são.

Então eles caem na porrada, os quadros e as páginas são lindas (mas eu não vou ficar descrevendo luta aqui) e a Hark mata o maluco com um poderzão muito doido digno de uma bela página cheia.

Hark Planetary 15

Atualmente:

No presente, temos Anna Hark, filha do Hark (aquele que foi vilão do Doc Brass, virou amigo e depois morreu nas adironacks). Ela fala que está protegendo o mundo e tal, mas ela estava na coordenação da Cidade Zero junto com Randall Dowling.

Logo vemos que Elijah Snow está no escritório dela e temos uma conversa polida, mas muito tensa entre os dois. Basicamente o Snow vai contar para elas todas as coisas que ele sabe sobre ela.

Ele sabe que ela trabalhou com os 4, sabe que ela tem esse passado heróico, mas que tem se afastado dele e sabe da operação secreta entre ela, John Stone e Jim Wilder (já explico).

Mas ele também sabe de coisas que ela não sabe: Onde está o corpo do pai dela (a gente sabe, porque vimos em Planetary 1, mas a informação não veio a público) e mais importante, onde o Jim Wilder foi parar. O que significa que o Planetary manteve ele em sigilo desde a edição 3.

Relembrando:

Na edição 3 um prédio é destruído, Jim Wilder vai investigar, uma luta com um ladrão o leva para o local de exploração e ele acaba pisando sobre uma pedra de portal. Isso é que vai fazer com que ele encontre com a Transnave e ganhe poderes. Então o Elijah aceita ajudá-lo a procurar mais pessoas para pilotar a nave. Desde então, o Jim Wilder ficou escondido.

O segredo é: John Stone (o maior espião do mundo) trabalhava para Anna Hark, então porque mandar Wilder fazer uma investigação? Isso é porque ela sabia que tinha alguma coisa escondida de baixo do prédio e queria que o Jim Wilder fosse lá, para que ela tivesse um super-humano leal a ela. John Stone foi o ladrão que levou Wilder até lá. O problema é que o Snow pegou o cara e guardou.

Concluindo:

O Planetary sabe disso, mas o Wilder não sabe que foi usado. Snow ameaça contar para o Jim, mas nem é necessário. Ele e a Hark ficam amiguinhos, o Jim Wilder se teletransporta para lá. E todo mundo fica de bem porque basicamente todo mundo sabe que os 4 são filhos da puta. Agora a Hark trabalha com o Planetary.

Fim da edição.

O que eu achei de Hark, Planetary #16?

Essa edição é linda! Essa é a primeira coisa a dizer. Tem umas páginas meio safadas, com pouca coisa em pouco quadro, mas a arte está tão boa que eu nem tenho do que reclamar.

A parte de conversa, para mim, tem tudo que eu gosto em uma história de Planetary. É tipo “Olha, eu sei mais coisa que você, eu sou foda, o Baterista sequestrou seu sistema de segurança e eu entrei aqui tranquilão. Ou você vem pro meu lado, ou vai dar ruim.”. Mas pelo menos dessa vez ele não odeia a Hark.

E se você não gosta dessa falação toda, tem meia edição só com uma luta muito maneira para você. É uma edição excelente.

Hark Planetary 15

Então é isso, mais uma edição que mereceu um post só dela (ta ficando difícil). Mas é uma bela edição.
E você, já decidiu ler Planetary? Já leu e está acompanhando?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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