Sertão Encarnado (quadrinho nacional) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu quero comentar essa hq que uma grande amiga me apresentou. Então vamos nessa com Sertão Encarnado.

Sertão Encarnado, até onde eu sabia era só um quadrinhos digital. Mas estou olhando agora e o quadrinho é apenas parte de um projeto maior que deve ser um filme de animação a receber financiamento pelo Catarse. Eu não sabia de nada disso e só peguei o gibi para ler como leio tudo que cai na minha mão.

O quadrinho é de Kleyner Arley e Rodrigo Motta.

Sertão Encarnado:

Sertão Encarnado

A história tem pouco mais de 100 páginas e conta a história de um grupo de cangaceiros enfrentando uma horda sinistra no sertão da Paraíba. Tem um prólogo (que eu comento depois), mas a coisa começa mesmo quando o bando de cangaceiros de Lampião chegam para conversar com o Padre Cídero (Padim Ciço). O Padre tem uma missão para eles, matar um outro padre. Um padre ruim que vem corrompendo e abusando de toda sua comunidade. O padre apresenta Abrahão a Lampião. Abrahão é um fotógrafo libanês que está disposto a ir junto ao bando para catalogar a história.

Então lampião manda 5 de seus homens: Delmar, Carcará, Torquato, Graúna e Rasga Mortalha; junto com Abrahão para essa missão. Na viagem eles vão se apresentando e cada um deles tem um passado interessante. Enquanto isso, Carcará conta alguns contos que são apresentados em páginas inteiras de cordel.

Zumbis:

Então eles partem e conforme vão chegando perto do alvo, mais as coisas estão ficando estranhas.. As pessoas parecem loucas e meio zumbificadas e eles encontram uma cabana com uma garota presa e um monte de corpos. Ao salvá-la, ela explica melhor que é como se a cidade inteira estivesse virando zumbi. Ela acredita que a coisa começou quando mataram uma santa, uma garotinha que podia curar com as mãos.

Eles também encontram um boiadeiro misterioso montado em um cavalo com olhos de fogo que o ajudam em sua jornada. E por fim eles vão para o confronto final com o padre do mal, que regenera mesmo tomando tiro na cabeça. E como acaba eu não vou contar.

Sertão Encarnado

O que eu achei de Sertão Encarnado?

Baita gibi legal. Não tem nada de genial e fora da casinha, mas trata-se de uma aventura de qualidade que não fica devendo nada para nenhum gibi gringo. E com personagens da nossa cultura. Mesmo que os 5 sejam inventados, temos o Cangaceiro, o Padre, o Boiadeiro e menções ao Prestes. É realmente muito bom.

E a adição de histórias locais em forma de cordel, como a do Morreu Maria Preá, dá um gostinho especial. Por mais histórias da nossa cultura.

Um dos personagens é um praticamente um super-cangaceiro do universo de Assassin’s Creed, e ele também encontra o Corto Maltese em seu flashback. Gosto da piscadinha de cultura pop, mas acho que traz um nível de fantasia que não precisava (mesmo tendo zumbis). É que eu não gosto de Assassin’s Creed.

De qualquer forma, é um ótimo gibi. Adorei.

E tenho que agradecer à amiga que me passou essa HQ.

Sertão Encarnado

Então é isso. Quadrinho legal. Adorei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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