Teerra e Windy vol. 2 (quadrinho nacional) – resenha

Salve, salve, seres humanos, lobos e harpias da terra.
Voltando a falar de quadrinhos para falar do segundo volume de Teerra e Windy, o quadrinho da Cah Poszar. Eu apoiei esse volume no catarse e, junto com ele, veio o volume 1, que eu fiz review na semana passada.

Então vamos lá.

Teerra e Windy vol. 2

Teerra e Windy volume 2

 

Nesse volume Luka já saiu do reino Carmesim, aquele reino onde ele estava no primeiro volume, e começa a viajar com Teerra e Windy para encontrar Caipora, a líder dos espíritos das florestas. No caminho eles encontram um gato sem nome e passam pela cidade Turquesa, uma cidade destruída numa guerra contra o reino Carmesim.

A história é que o Rei queria aumentar seu império e tentou dominar a cidade Turquesa e descobriu uma joia verde do mal que tira o poder dos espíritos da floresta e da Caipora.

O Grupo encontra a cavernada Caipora e Luka descobre que os espíritos da floresta já foram humanos que morreram e que agora eles têm formas humanas, mas que não podem se transformar por conta do poder da joia verde.

Então tem vários flashbacks, com a história de Teerra e Windy, a história da guerra entre o reino Carmesim e os animais e um acompanhamos um pouco mais da história do jovem Luka.

Então eles decidem ir para a guera e se unem para atacar o reino Carmesim. Eles conhecem ajuda de alguns humanos e começa uma guerra mesmo que se resolve rapidamente de um jeito dramático. Não vou falar como termina para não dar spoiler.

 





O que eu achei de Teerra e Windy vol. 2?

Uma das minhas críticas no primeiro volume é que os vilões são vilanescos demais. Nesse volume, um desses vilões se redime e isso da uma profundidade a mais para ele. Por outro lado, o novo vilão, que é o Rei, é o mal encarnado e aí eu já não curto tanto.

A história é bem divertida e bem ágil, e isso é muito legal, mas também é um defeito. A história é extremamente corrida e nesse volume, acontece tanta coisa que poderia caber em uns três volumes. Por um lado é bom que não se arrasta, mas por outro lado deixa algumas saídas um pouco rasas.

A história passa do momento “vamos à guerra” para o momento “batalha final” em cerca de 10 páginas.

 

 

Analisando friamente eu diria que a história poderia se alongar mais e a parte do recrutamento, por exemplo, poderia ser bem mais longa, mostrando a relação interna dos clãs e tudo o mais. A batalha poderia ser mais longa, mostrando os aliados avançando, com pequenas vitórias e sacrifícios antes de chegar à batalha final.

Por outro lado, temos que considerar que talvez não seja tão interessante alongar a narrativa e publicar uma história em 4 ou 5 volumes. É mais complicado vender uma obra muito grande e isso tem que ser levado em conta também.

Então, em resumo: uma excelente história, com um desenho muito legal, mas muito corrido. Acho que podia dar uma alongada sem problemas. Mas, mesmo assim, é uma hq ótima de ler.

 




Conheça o site da Cah Poszar para ver mais do trabalho dela.

Então é isso, mais uma hq brasileira que eu adorei apoiar.
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Um abraço.
E tchau.



Vulto

Desprezível.

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