Um Mundo em Preto e Branco: Batman e Coringa – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos, eu tinha outra resenha para fazer, mas eu reli essa história e achei simplesmente genial. Ela é curtinha e muito divertida, então vamos nessa com Um Mundo em Preto e Branco, uma história com o Batman e o Coringa de um jeito bem diferentão.

Um Mundo em Preto e Branco é um historinha curta de 8 páginas que saiu em Batman: Preto e Branco #2 (1996). Eu não li Batman Preto e Branco, mas trombei nessa história porque ela saiu no encadernado Batman: O que aconteceu ao Cavaleiro das Trevas?. Esse encadernado tem essa história principal, escrita pelo Neil Gaiman (Sandman), mas também vem com outros extras, inclusive Um Mundo em Preto e Branco. Um Mundo em Preto e Branco tem roteiro de Neil Gaiman, com arte do Simon Bisley (famoso por desenhar o Lobo).

Um Mundo em Preto e Branco:

Um Mundo em Preto e Branco

Nessa história Batman é um ator. Na verdade tem um ator que faz o Batman, mas ele fica vestido de Batman a história inteira e só o chamam de Batman mesmo. E o Coringa também é um ator no mesmo esquema.

Enquanto gravam uma cena do Comissário Gordon, os dois atores ficam fazendo palavras cruzadas e passando o texto no camarim. Eles conversam amenidades e reclamam de ficar esperando. Até que chega a hora de gravar.

Então vemos a cena, como se fosse uma história comum de quadrinhos. O Coringa fala umas bobagens, mata um dos capangas. O Batman entra em cena atravessando uma janela, dá suas falas enquanto bate no Coringa. Até que o diretor (que é o Lobo hahaha) fala “corta”. E eles voltam a ser amigos.

O Coringa comenta que a entrada pela janela foi legal e que ele nunca vai ter uma página como aquelas (eles são atores de quadrinhos pelo jeito), mas daí o Batman diz que em compensação o Coringa tem os melhores discursos.

Eles reclamam mais um pouco do mundo do “show bizz” e a história acaba.

Um Mundo em Preto e Branco

O que eu achei de Um Mundo em Preto e Branco?

Essa história é sensacional. Ela pega personagens ‘épicos’, como o Batman e Coringa e coloca isso numa história banal de atores repassando falas e reclamando de ter que esperar. É uma quebra de expectativa. Porém, além disso, vem o desenho do Simon Bisley, que passa tudo, exceto normalidade.

Então você tem o Batman e o Coringa conversando em um traço onde os dois parecem monstros bizarros de um mundo de pesadelos distorcidos. E um pergunta para o outro “Como vão as crianças?”. Isso é genial.

Sempre gosto dessa metalinguagem, quando os personagens viram personagens de outra obra de ficção. Adoro esse tipo de história. Daí temos o roteiro sóbrio, mas não chato por ser muito bem escrito, do Neil Gaiman com a arte nada sóbria do Bisley. É uma maravilha da diversão. É por isso que eu leio gibi.

Um Mundo em Preto e Branco

Então é isso. Quadrinho legal. Adorei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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