Widowmaker (hq) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu quero falar de um gibizinho meio esquisito de uma personagem que eu gosto muito. Então vamos nessa com Widowmaker, uma história da Viúva Negra.

Widowmaker

Widowmaker é uma sequência direta de Beijar ou Matar, que eu já resenhei aqui. Basicamente alguém coloca Fatale em rota de colisão com a Viúva Negra, com a intenção de que as duas se matem. Então elas deixam parecer que caíram em uma armadilha para se fingirem de mortas.

Widowmaker é uma minissérie em 4 edições e não tem nada a ver com Beijar ou Matar. E eu já explico porque. Então vamos lá falar da história mesmo.

Widowmaker:

Widowmaker

A história começa com um monte de ninjas matando um embaixador russo. Perto da ONU temos um outro assassinato de um cara da delegação japonesa. A Harpia e o Gavião Arqueiro vão investigar e eles logo descobrem que ele é, na verdade, um espião ex-shield. Então eles começam a investigar e descobrem que alguém está matando espiões do mundo inteiro. Isso os leva à Russia, onde uma espiã estava infiltrada em uma Sala Vermelha (aquelas onde as Viúvas são feitas), mas a Sala foi invadida e todo mundo foi morto. A Viúva Negra aparece para ajudar porque ela também está nesse rastro.

Depois de uma luta com o Protetorado do Povo (Fantasma, Dínamo Escarlate, Perun e Sputnik), eles acabam sendo separados. Viúva Negra e o Gavião Arqueiro vão para o Japão, enquanto Harpia e Dominic Fortune vão para a Russia. Eles descobrem que os assassinatos dos embaixadores russos e japoneses estão quase colocando os dois países em guerra. Quem está matando é uma organização chamada Oceano Negro, liderada por um novo Ronin. Lembrando que O Gavião Arqueiro tinha sido Ronin por um tempo.

Porém a guerra não é o objetivo, isso foi uma distração para a eliminação de agentes de inteligência do mundo inteiro.

As pistas levam os 4 para uma ilha entre Russia e o Japão (Ilha Zero?), onde é a base do Oceano Negro. Chegando lá eles descobrem que o novo Ronin é Alexei Shostakof, mais conhecido como Guardião Vermelho (tipo um Capitão America russo). Ele não é mais leal à Russia (ele era soviético) e quer destruir o país inteiro. Ele controlou o Oceano Negro e o Protetorado do Povo. E agora só falta matar os 4 espiões porque sim.

Daí rola uma luta muito doida e no fim A Viúva finge que perdeu, mas é uma ilusão porque ela encontrou a nova Fantasma e convenceu ela de que o Ronin era um escroque. E fim da história.

Widowmaker

O que eu achei desse ?

Widowmaker é uma historinha bem mais ou menos. Ela não continua a história anterior por não trazer a Fatale e por não ser de fato uma história de espionagem. Na verdade é uma mini que finge que vai ser de espião, mas é uma grande correria de ação meio sem pé nem cabeça.

Os diálogos são esquisitos (especialmente o último) e muita coisa fica sem explicação. Não sei como o Ronin conseguiu fazer várias cópias do Protetorado do Povo. E eles aparecem só para serem derrotados super fácil, então é meio patético.

No geral é uma história de porradaria, com boas cenas até, mas bem genérica. E a arte varia muito de uma edição para outra. As capas são lindas.

E me parece que a história não tem consequências também. A morte de um monte de agências de inteligência não tem consequência em outras histórias nem uma quase guerra entre Japão e Russia.

Widowmaker

Então é isso aí. De forma geral, Widowmaker é um gibi esquecível que eu não recomendo não.
Mas e você, torce pro Japão ou para a Russia?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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2 Resultados

  1. 6 agosto, 2023

    […] cena acontece em Widowmaker #3 (já resenhei aqui). Com o Gavião e a Viúva Negra saindo na porrada contra gueixas […]

  2. 24 março, 2024

    […] cena acontece em um gibi da Viúva Negra chamada Widowmaker (que eu já resenhei aqui no site) e é um bom exemplo de como podemos perder o ouro no meio da bagunça. Os protagonistas estão […]

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