O Jogo do Amor – Ódio – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de resenha e eu preciso falar desse filme porque sim, então vamos lá. Vamos nessa falar sobre O Jogo do Amor – Ódio.

O Jogo do Amor

Para começar eu nem sei como escrever o nome desse filme, porque o maldito que traduziu teve uma ideia muito, muito ruim. Então já vou começar reclamando do nome. O nome original é The Hating Game (algo como o jogo do ódio), mas o filme vem de um livro, que é um romance. Daí acharam uma boa ideia colocar o nome do filme como O Jogo do Amor – Ódio.

E aí que ta tudo errado, porque era para ser do Ódio, deixar de ser e virar do amor, porque o filme começa com ódio e depois vai para o amor, mas o título parece o contrário. Fora que dá spoiler. Mas deixa eu falar do filme.

O Jogo do Amor – Ódio – resenha com spoiler:

A história é simples. Duas editoras de livros se fundiram. Uma é mais focada em arte, fazer bons livros e amor pela literatura. A outra é mais focada em ganhar dinheiro e lançar só quem se sabe que vai vender. Mas nada disso importa na história. Ninguém fala de livros durante o filme.

O que importa é que a protagonista, Lucy, é publisher de uma, e o Joshua, é publisher da outra. Eles trabalham juntos, dividindo sala, e eles se odeiam. Porque são diferentes. Ela é doideira, meio bagunçada (bagunçado de filme) e ele é certinho, metódico e chato. Então eles se odeiam, mas os dois são gostosões e vão se apaixonar e a gente já sabe disso por causa do título do filme

Então ela decide dar em cima dele, mas fazer de difícil. Mas aí a coisa dá errada porque ela precisa inventar um encontro que dá errado. Eles ficam se atiçando até que ficam presos em um elevador e se pegam um pouquinho. Então a gente se odeia, mas anos pegamos aquela vez, doideira. Tipo comédia romântica, mas sem a comédia.

Então aparece um cargo de chefia na empresa e um deles vai ser escolhido. Eles estão disputando, mas vão se gostando cada vez mais. Ela fica doente, ele ajuda a cuidar dela com um irmão médico. Ela vai na casa dele, eles começam um relacionamento, mas parece que ele tem alguns problemas.

A Lucy tenta se aproximar, ele não deixa, mas volta atrás. Eles vão no casamento do irmão, rola um climão com a família dele, que tenta parecer forte e fodão, mas tem seus dramas também, coitado. E eles se amam e ta tudo bem.

Sim, A parte ódio do jogo do ódio é bem curtinha. O amor vem bem cedo na história. E também não tem jogo coisa nenhuma, porque os personagens não têm sutileza para jogar coisa nenhuma.

Está acabando, prometo:

O clímax é quando ela descobre (ouvindo uma conversa) que ele está usando ela, mas o objetivo dele é ganhar o cargo. Tandam! Reviravolta.

Aí ela fica puta e foca no trabalho e prepara uma apresentação muito foda para ganhar o cargo.

Mas na verdade, o Joshua arrumou emprego em outro lugar e fingiu ser do mal, para ela poder focar e ganhar o cargo. Ah, que lindo (ironia!), ele manipulou ela para ela poder crescer na base da pegadinha.

E aí o filme acaba com os dois juntos, ambos com bons empregos agora. E fim.

O Jogo do Amor

O que eu achei de O jogo do Amor – Ódio?

Eu detesto esses romances cara. É muito chato, todo mundo é chato, o drama é irrelevante e tudo é insuportável. Eu entendo que tem seu público alvo e é por isso que eu não estou dizendo “é ruim”, mas eu estou dizendo “EU preferia ter assistido o filme do pelé”.

O que mais me incomoda são os clichês. Eu nem leio os romances, mas eu sei o que vai acontecer, porque sempre é a mesma coisa. Os personagens ficam presos no elevador ou no trânsito. Ou chegam em algum lugar e só tem uma cama para dormir. Não aguento mais. Eu não aguento mais!

Fora que os personagens são mal escritos. Eles não têm defeitos, são rasos como um pires. As vezes o protagonista até tem defeitos (bem levinhos) que causam a insegurança dele e tal. Mas o par romântico, geralmente é escrito para ser o sonho de consumo do leitor(a). É repetitivo.

No geral o filme é competente, pensando em estética. Mas o roteiro é qualquer coisa e alguns dos diálogos são mal escritos. E me incomoda que eles não usam o tema da editora para quase nada. Eles podiam ser executivos de qualquer coisa que daria na mesma.

Então concluindo. Filminho bem cansado. Não recomendo não. Pode tirar duas horas de sonequinha que você ganha mais.

Então é isso. Cansei. Tchau. Chega!
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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