Tales From The Loop – resenha sem spoiler
Salve, salve, seres humanos da terra.
Passando rapidamente para fechar esse ano que, apesar de tudo, teve posts todos os dias. Esse fim de ano está sendo uma correria, mas mesmo assim hoje vai ter resenha. Então vamos logo falar de Tales From The Loop porque o tempo está uma bagunça.
Tales From The Loop – resenha:
Tales From The Loop é uma série da Amazon Prime e é uma série com uma história bem diferente. A série é baseada em um artbook de um artista sueco chamado Simon Stalenhag. Ou seja, as artes conceituais dos caras eram legais, e tinham uns robôs maneiros, então pegaram e fizeram uma série.
Tales From The Loop é uma série de ficção científica e weird fiction que tem 8 episódios. Cada episódio tem começo, meio e fim, mas tudo está interligado, pois todas as histórias se passam na mesma cidade. Alguns personagens se repetem em alguns momentos.
The Loop:
As histórias se passam na cidade ficcional de Mercer, em Ohio, onde fica o Mercer Center for Experimental Physics, mais conhecido apenas como Loop. O Loop é um centro de pesquisa subterrâneo que movimenta toda a cidade. Muita gente da cidade trabalha lá e muitos dos filhos estudam para poder entrar lá.
Nunca é explicado o que eles pesquisam, mas de acordo com Russ, o velho responsável por criar o Loop, é um lugar onde o impossível é tornado possível. Mas isso não quer dizer nada. Nós, enquanto espectadores, só vemos as consequências do Loop.
A série se passa nos anos 70 ou 80, mas algumas tecnologias são muito modernosas. Temos robôs controlados por movimento, próteses mecânicas totalmente funcionais, e várias outras tecnologias estranhas espalhadas pela cidade. Mas as tevês ainda são de tubo e não existem telefones celulares.
Realidade rarefeita:
Porém, a principal efeito do Loop é que a realidade é toda zoado na cidade. Pessoas se perdem e vão parar no futuro, existe um aparelho de parar o tempo, existem dimensões paralelas, saltos temporais e todo tipo e maluquice. Tudo isso parece estar ligado, de alguma forma, com o Eclipse, um objeto esférico feitos de vários pedaços com propriedades físicas especiais. Vemos esse objeto no primeiro episódio.
Em cada episódio vemos alguma maluquice científica zoando a vida de alguém, mas o que importa mesmo são as relações pessoais e emocionais dos personagens envolvidos.
O que eu achei de Tales From The Loop?
A série é linda! A fotografia é maravilhosa, os takes são lindos e as paisagens são fantásticas. Essa é a coisa principal. Como eu disse, a série é baseada em um artbook.
Mesmo assim, os roteiros são muito bons também. Os personagens passam por complexidades da weird fiction de formas muito interessantes e as histórias são realmente boas.
O ponto fraco é que a série não é muito recompensadora. Se você acha que o fim da temporada (ou da série, não sei se terão mais temporadas) vai te explicar as coisas, então você vai ficar chateado. A série não vai amarrar tudo. Você vai terminar entendendo todas as relações entre os acontecimentos estranhos e as pesquisas do Loop. Nada disso. Existem revelações pontuais, mas um monte de mistérios continuam em aberto.
Para mim tudo bem, mas tem gente que não gosta.
A série é um pouco lenta. Os episódios têm mais de 50 minutos e poderiam ser mais curtos, considerando o tanto de coisa que acontece. Mas acho que a ideia da série é essa mesmo, entre várias cenas você é convidado a parar e refletir enquanto olha uma paisagem estupidamente linda.
Resumindo: É uma série mais contemplativa, fala de morte, fala de sexo, fala de confiança, fala de amor, tudo de uma forma muito calma e muito tranquila, com cenas lindas e umas doideiras de ficção científica. Recomendo demais!
Então é isso, Tales From The Loop, baita série. Adorei.
E você, já assistiu? Ficou com vontade?
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Um abraço.
E tchau.
3 Resultados
[…] sendo assassinadas múltiplas vezes por agentes viajantes do tempo. Ou alguma maluquice com cara de Tales From the Loop, mas no fundo não […]
[…] Como eu disse, conceitualmente é bem simples. Eu não vi nenhuma grande metáfora complexa, mas o detalhe está mesmo é na técnica. É muito detalhado e muito realista, mesmo que os objetos sejam surreais. Gosto da paisagem idílica com um elemento destoante. Me lembra Scythe e Tales From the Loop. […]
[…] tem uma coisa de ciência de fronteira meio Fringe, mas tem uns cenáros maneiros que me lembram Tales From the Loop, que eu adoro. Porém, o clima de ameaça sinistra inexplicável weird fiction me lembra mais […]