Mulher Hulk do Dan Slott – resenha (parte 3)
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje também não é dia de falar de quadrinhos, mas eu comecei uma resenha em 3 partes e preciso terminar. Eu estou resenhando a fase do Dan Slott no comando da revista mensal da Mulher Hulk. Você pode ler a parte 1 clickando aqui e a parte 2 clickando aqui. Então vamos lá que é hora de terminar essa saga.
Relembrando: Essa fase coloca Jennifer Walters trabalhando em direito meta-humano. Ela trabalha com casos envolvendo alguns heróis famosos e outros nem tanto, acaba sendo levada para trabalhar para o Tirbunal Vivo. Então nossa heroína acaba tendo que malhar para bater no Campeão.
Mulher Hulk #9 a #12 – resenha:
Na edição 9, A Mulher Hulk está de volta à Terra junto com a Canhota. Enquanto isso, Mallory (outra advogada do escritório) está defendendo Hércules. O semideus está sendo processado pelo vilão Constritor, por ter batido muito forte nele. A advogada é muito habilidosa, mas o “herói” continua fazendo merda, sendo visto cantando ma música sobre ter batido no cara.
De volta à Terra, a Mulher Hulk descobre que ficou 3 meses fora. Ela sai correndo para resolver as coisas, mas percebe que está forte demais e está quebrando as coisas. Então a heroína procura o Reed Richards, que adapta um traje para controlar a força da heroína.
Na rua ela é atacada pela Titânia, mas derrota ela com um golpe só (vai ser importante mais para frente). No fim da história, Jennifer Walters convence Hércules a pagar a indenização, afinal essa é a atitude correta e nobre.
Vingança:
Nessa edição vemos alguém buscando ajuda de um Vigia. Esse cara pede ajuda, o Vigia diz que não pode interferir, mas no fim decide ajudar, porque ambos odeiam a Mulher Hulk. O cara é o Campeão, que perdeu para ela na edição 8, o Vigia odeia ela por causa de um dos casos julgados por ela. Ele quer encontrar alguém que odeie muito a Mulher Hulk, que no caso é a Titânia.
Então temos um flashback da história de origem da Titânia, que nunca tinha sido contada até então. A Titânia tinha aparecido do nada em Guerras Secretas (a original), era uma mulher normal que ganhou Super Força no meio daquela bagunça.
Aqui vemos que ela era prematura e sofria bulliyng por ser muito pequena. Ela vivia querendo ser uma heroína, mas nunca tinha chance. Ela finge ser a Mulher Aranha, mas logo a descobrem e ela sofre mais bulliyng, até que vem a cena de Guerras Secretas quando o Doutor Destino dá poderes a ela.
Agora ela se sentia grande e forte pela primeira vez. Agora ela podia fazer tudo, mas a primeira coisa que ela faz é tomar uma surra da Mulher Hulk. Por isso ela a odeia desde então.
O flashback acaba e o Campeão da a Joia do Poder para ela.
Porradaria:
Na edição 11 temos uma longa conversa entre a Mulher Hulk e o Dr. Samson, sobre as questões psicológicas da heroína e a coisa dela ficar mudando de forma sem querer. O diálogo é bom e com muitos flashbacks, mas eu não vou descreve. Vale a pena ler.
Enquanto isso, Titânia, com a Joia do Poder, está correndo atrás da Mulher Hulk, deixando um rastro de destruição. No fim da história finalmente elas lutam e a verdona não tem a menor chance, é claro.
O final:
Depois de tomar uma surra, a Mulher Hulk volta a ser Jennifer Walters e fica invisível para a Titânia (na primeira edição, a Feiticeira Escarlate tinha usado um feitiço para deixar a Jen invisível para quem quisesse ferir a Mulher Hulk). Nossa surrada heroína chama vário heróis para lutar contra a Titânia enquanto ela decide como resolver a parada. Para isso ela precisa da ajuda de Stu, o nerd do escritório, especialista em quadrinhos (lembra que os quadrinhos eram precedentes?).
Enquanto vários heróis apanham da Titânia, Jen vai com Stu para uma comic shop. Lá eles pedem ajuda de um monte de quadrinhólatras (depois de uma conversa cheia de metalinguagem sobre fãs chatos) para descobrir a relação entre as Joias do Infinito e o poder cósmico. Por fim eles descobrem que existe uma relação entre desejos e as joias.
Jen volta, usa um metamorfo chamado Ditto para se passar por ela e fingir que morreu nas mãos da vilã. Com a Mulher Hulk falsamente morta, a ligação entre Titânia e a Joia do Poder fica mais frágil e a Jennifer Walters verdadeira consegue arrancar a joia da testa dela. E depois dá um socão na vilã.
Depois vem um epílogo mostrando que a Canhota fugiu com a cabeça do Pensador Louco. Que o prédio do escritório foi destruído, mas que a Jen vai continuar trabalhando com eles. E assim acaba esse volume.
Eu achava que o Dan Slott tinha escrito só esse volume (de 12 edições), mas ele continuou escrevendo o volume 2 até a edição 21. Então tem mais coisa para eu procurar por aí.
O que eu achei desse Volume 1 de Mulher Hulk?
Obviamente eu adorei esse gibi, tanto que achei que valia a pena dividir 12 edições em 3 partes para comentar os detalhes. Eu gosto do senso de humor do Dan Slott e como ele é bem usado com a Mulher Hulk.
A personagem consegue transitar entre um humor babaca do tipo “eu sou quase imortal e não preciso ter cuidado”, mas com um senso de responsabilidade muito grande em alguns momentos. A personagem consegue ser super confiante a maior parte do tempo, mas ter suas inseguranças escondidas ali, bem no cantinho do roteiro.
Além disso, essa coisa do direito super heroico permite um mar de referências, mas com conexões incomuns. Um vilão processando um herói por usar força excessiva. Julgamento por combate com um Ancião do universo. Um metamorfo que entrega intimações. São muitas ideias boas.
E mesmo assim, mesmo tendo as partes espertinhas e os diálogos bem escritos, ainda há espaço para boas cenas de ação e porradaria que a Mulher Hulk merece.
Recomendo demais esse arco. E vou procurar o volume 2 para ler logo.
Então é isso, quadrinho excelente. Adorei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.