Ponto Zero – Planetary #14 (parte 10)
Salve, salve, seres humanos e super humanos da Terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e mais uma vez seguimos com as resenhas de Planetary, que é maior melhor e melhor (já falei melhor?) saga de quadrinhos de todo o século 20. Então vamos lá falar da edição 14, Ponto Zero.
Relembrando: A série começa com o Snow sendo recrutado pelo Planetary. Ele tem problemas de memória, mas logo vai descobrindo que tem coisas que ele deveria se lembrar. Então ele lembra que ele quem criou o Planetary, que ele é o quarto homem e que teve a memória apagada. Então essa edição conta sobre como sua memória foi apagada.
Ponto Zero – Planetary #14 – resenha
Ponto Zero se passa em 1995 e é dividida em duas partes.
A primeira parte se passa em um laboratório com John Snow e um velho cientista. O cientista mostra um cajado que parece comum, mas que quando ele é energizado ele é substituído por um super martelo (claramente o Mjolnir). Ele explica que os dois artefatos estão ligados de alguma forma científica, então você pode trocar os dois a qualquer momento.
Snow pergunta aonde o Martelo fica e o cientista diz que está trabalhando em um traje de viagem para acompanhar o fluxo. Ele pretende mandar a equipe de campo, mas o Elijah decide ir sozinho. Então ele vai e encontra um planeta. Um planeta inteiro massacrado só para que os 4 possam guardar suas armas.
Antártida:
A ação passa para uma base do Planetary na Antártida. Alguém invisível chega andando, arranca a porta e invade a base. Logo vemos que é a Kim Suskind, a Mulher Invisível dos 4 (é a primeira vez que ela aparece). Ela tem o poder de ficar invisível, mas precisa usar óculos especiais, pois ficaria cega já que a luz atravessa os olhos. Além disso, ela tem poderes mentais e é super fodona.
Ela está lá atrás de algumas criaturas que o Planetary capturou e estão em tubos. Enquanto ela entra em contato com Dowling, ela é atacada pelo Ambrose Chase. Conforme ela grita, o William Leather vem voando para salvá-la, mas graças às informações do Baterista, Jakita derruba ele de surpresa.
Parece que a vitória é certa, mas uma nave gigantesca chega voando e destrói abduz a base inteira. Então temos a cena que já tinha aparecido em partes em flashback. Snow está todo ferido, preso em uma maca. Dowling diz para ele que o Planetary está passando de “incômodo divertido” a “grave aborrecimento”.
Então vem a tal proposta. Ou Snow se submete aos bloqueios de memória e some de vista, ou eles matam os agentes do Planetary. Elijah Snow aceita, claro, e deixa as ordens: Não venham atrás de mim. E não deixem esses desgraçados vencerem.
Então agora sabemos como Snow perdeu suas memórias. Fim da edição.
Cronologia até agora:
- 1900 – Nascem os bebês do século.
- 1919/1920 – Snow encontra o castelo do Barão e conhece Sherlock Holmes.
- 1925 – Os Guias Planetary começa a ser publicados.
- …
- 1994 – Ambrose Chase entra na equipe de campo.
- 1995 – O Planetary é derrotado e Snow perde a memória.
- 1997 – Ambrose Chase morre.
- 2000 – Elijah Snow volta
O que eu acho de Ponto Zero?
Essa edição é basal para relembrar que os 4 são os grandes vilões da saga. Eles nunca foram esquecidos, mas é importante lembrar 2 coisas: Que eles são realmente muito poderosos; mas que o Planetary dá um trabalho para eles.
A pergunta que fica é: porque não matar o Snow e porque não destruir o Planetary de vez? Não é dito de forma clara (se bem me lembro), mas a ideia é que o Planetary é bom em desenterrar coisas que os 4 podem roubar. O problema é quanto o Planetary começa a ficar perigoso demais.
O que importa é que agora sabemos como aconteceu a perda de memória. E sabemos que Elijah Snow (e o Planetary) está de volta ao jogo com tudo. Na próxima edição começa o conflito de fato.
Essa edição tem outra função importante. Deixar claro 2 características que a série vai ter até o fim: Não existem lutas longas. Quem começa batendo, ganha; e informação é poder, por isso que a Jakita conseguiu derrotar o Leather sem dificuldade. Guarde essas ideias, elas vão até o final.
Então é isso, Ponto Zero é uma história para mostrar algumas coisas do passado que já haviam sido contadas. Mas são importantes por posicionar alguns conceitos. Agora é ir pro pau.
E você, já leu Planetary? Fica com vontade?
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Um abraço.
E tchau.