Justiça (de Alex Ross) – resenha parte três.

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e, mais uma vez, eu quero falar de uma série que eu deveria ter lido a muito tempo, mas fiquei devendo. Estou falando de Justiça, a minissérie do Alex Ross com a Liga da Justiça definitiva.

Essa história é tão grande e cheia de detalhes que eu preferi dividir a resenha em 3 partes.

Leia a primeira parte clicando aqui e a parte 2 clicando aqui. Então vamos nessa para falar desse final apoteótico.

Justiça de Alex Ross

Justiça – parte 3:

As duas primeiras fases fazem o setup da história, com o pesadelo de fim do mundo responsável por unir os vilões. Os vilões se unem para atacar os heróis. Eles conseguem controlar alguns com nanitas do Brainiac e com o controle mental do Grodd. Com isso eles controlam o Batman e assim conseguem as identidades secretas dos heróis.

Depois os heróis começam a se reagrupar com ajuda dos reservas. Mas enquanto isso, enquanto os heróis se reagrupam, os vilões sequestram vários dos aliados dos heróis da Liga da Justiça. Eles pegam os titãs, Lois Lane, a galera do Planeta Diário, Comissário Gordon e mais uma galera.

Agora a Liga precisa ir para cima dos vilões mesmo.

Contra ataque:

Hal Jordan voltou do espaço e agora ele pode tirar os nanitas de quem ficar controlado. O Batman, junto com Ray Palmer e Will Magnus começam a trabalhar em um sistema de proteção. Não só proteção. Mas enquanto isso, alguns heróis partem para cima da localização de Grodd.

Alguns heróis derrotam Grodd, mesmo com um anel amarelo dos ferreiros de Qward. Enquanto isso Capitão Marvel enfrenta o Adão Negro. Ele é traído pela Mary Marvel e acaba sendo controlado.

Os heróis ficam com o anel amarelo. E Capitão Marvel parte para cima da fortaleza da solidão, sai no soco com o Superman, mas só um pouquinho. Logo ele é liberado dos nanitas pelo Lanterna Verde.

Luthor usa seu traje de teletransporte para verificar a fábrica de Brainiacs e depois para resgatar o Capitão Frio.

Finalmente as armaduras ficam prontas. Armaduras com tecnologia Atlante, Amazona, Kriptoniana, Thanagariana e também utilizando os Homens Metálicos. Isso vai ser importante.

Justiça de Alex Ross

Porradaria épica:

As edições 10 e 11 são porradaria pura. E é uma luta muito interessante porque tudo faz parte do plano do Batman. E que maracutaias acontecem nessa luta. Vou descrever algumas não necessariamente na rodem em que aparecem.

A Canário Negro e Arqueiro Verde são cobertos por dois dos homens metálicos. Logo no começo da luta, Zatanna faz um feitiço para teleportar os dois e deixar só as cascas fingindo serem os heróis, enquanto o casal vai para uma missão secreta (junto com o Homem Elástico).

O Capitão Frio que foi libertado pelo Luthor era, na verdade, o Caçador de Marte. Então ele nocauteia o Grodd, tirando a comunicação dos vilões.

Os vilões acham que o Superman está coberto pelo Chumbo (porque ele aparece com o S no peito), mas na verdade é o Capitão Marvel, que destrói a kryptonita para proteger o Super de verdade. Ele também faz o Adão Negro voltar ao normal e logo depois, Mercúrio cobre a boca dele.

A virada dentro da virada:

Mas o mais importante é que o Hal Jordan, que estava em uma armadura com luz verde, estava na verdade usando o anel amarelo que eles tomaram do Grodd, junto com a kryptonita azul. No fim das contas eles usam a kryptonita azul para derrotar o Bizarro, enquanto ele enfrenta Sinestro, ambos com anéis amarelos.

Isso é feito porque, na verdade a missão secreta do Arqueiro com a Canário é libertar, sozinhos, os aliados presos. Chegando lá a Supergirl está controlada. O Arqueiro diz que vai atirar uma flecha de kryptonita. Ela desvia, mas na verdade a flecha estava com o anel verde do Hal, que ele atinge no dedo do John Stewart. Então o John Stewart, agora como Lanterna Verde, começa a libertar todo mundo.

Ray Palmer consegue invadir o campo de força do Luthor. Hal Jordan sai no soco com Sinestro. Muitos dos vilões fogem para as cidades voadoras. O Coringa explode uma delas. E vamos para a reta final.

Justiça de Alex Ross

Final:

Depois da super luta, a última edição é relativamente morna. A história se fecha com pequenas lutas individuais posicionando os heróis. Com uma exceção. O Espantalho controla todas as pessoas de uma cidade e colocam ela para atacar os heróis. Eles são liberados pelo Lanterna, mas o gás do Espantalho faz efeito por si só, fazendo todo mundo se agredir.

O Homem dos Brinquedos revela que Brainiac está ativando todas as ogivas nucleares do mundo. Aquaman enfrenta o Arraia Negra e recupera seu filho. Mulher Maravilha derrota a Mulher Leopardo.

Superman, Tornado Vermelho e Zatanna seguem o rastro do Brainiac, que fica fugindo de corpo em corpo até cair em um que foi sabotado pelo Luthor. Ele foge para a própria nave que estava escondida miniaturizada, mas Zatanna encontra e Superman congela.

Vários heróis evacuam as cidades voadoras. E por fim a Tropa dos Lanternas Verdes chega para parar os mísseis e salvar o dia.

Mulher Maravilha:

No fim a Mulher Maravilha termina de sucumbir ao veneno da Mulher Leopardo. Mas a Rainha Hipólita pede aos deuses e ela ressuscita.

E fim.

Justiça de Alex Ross

O que eu achei de Justiça, do Alex Ross?

Eu adoro essa saga! Ela é uma enormidade. Muitos heróis, muitos vilões e uma luta épica no meio. É incrível a quantidade de momentos épicos nessa história.

Superman dando um socão no Batman. Flechada com anel de Lanterna Verde. Superman pedindo socorro e sendo salvo pelo Capitão Marvel. Armaduras estilosas. Homens metálicos sendo usados como elementos de proteção E de contrainformação. São momentos exagerados que só funcionam em histórias de super herói. Exagerados e legais. Mas sem perder o heroísmo.

Todos os heróis são heróis de verdade e todo mundo tem destaque nem que seja em um pequeno momento. Então eu adoro.

E tudo isso com a arte monstruosa do Alex Ross. Simplesmente adoro.

É simplesmente fantástico. Se não leu, leia. Recomendo demais.

Justiça de Alex Ross

Então é isso. Justiça é um gibi fantástico. Leia.
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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